Metrô de São Paulo presidirá a Alamys

Pela primeira vez em sua história, o Metrô de São Paulo presidirá a Asociación Latinoamericana de Metros y Subterráneos (Alamys), eleito por aclamação na última quarta-feira, 02. A eleição marcou o encerramento da Assembléia Geral realizada entre os dias 29/11 e 02/12, em Barcelona (ES). Representado pelo presidente José Jorge Fagali, o Metrô estará a frente da entidade pelo período de um ano, com direito à reeleição.


Como presidente, Fagali trabalhará para que a Alamys leve adiante a bandeira do planejamento integrado dos transportes metro-ferroviário e rodoviário, além de promover novas tecnologias como os sistemas de média capacidade (VLT e monotrilho) e o transporte ambientalmente sustentável. Outra questão a ser promovida pelo presidente do Metrô será a realização de estudos para avaliar a implantação de Autoridades Metropolitanas de Transportes em grandes aglomerações urbanas, como São Paulo.


Para a vice-presidência da instituição, foi escolhido o metrô de Barcelona (Transports Metropolitans de Barcelona – TMB), que tem como principais responsabilidades questões administrativas, e será representado por Sebastián Buenestado. A Secretaria Executiva Geral da Alamys ficará a cargo do Metrô de Madrid, sob a direção de Aurelio Rojo.


Plano de Expansão


Na capital paulista, os investimentos em transporte público de qualidade já fazem parte das metas da Secretaria dos Transportes Metropolitanos e englobam três empresas: Metrô, CPTM e EMTU. Para promover a integração dos modais de transporte e criar um sistema de rede entre eles, o Governo do Estado de São Paulo desenvolve o Plano de Expansão, o maior investimento já realizado no setor e que, até 2010, terá recursos da ordem R$ 21 bilhões.


O objetivo do Plano de Expansão é quadruplicar a rede com qualidade de metrô, passando dos atuais 61,3 quilômetros para 240 quilômetros, sendo 160 quilômetros na CPTM. Além da expansão das linhas e da construção de estações, os recursos estão sendo utilizados para a compra de 107 trens novos, reforma de composições antigas e implantação de novo sistema de sinalização, o que permitirá a redução de intervalos tanto na CPTM quanto no Metrô. 

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