Vale entrega estudo de impacto no ES

A Vale entregou, ontem, 17 de dezembro, o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impactos ao Meio Ambiente (EIA-RIMA) do projeto de construção da Companhia Siderúrgica Ubu (CSU) ao Governo do Estado do Espírito Santo. A usina terá capacidade anual de 5 milhões de toneladas de placas de aço e será instalada em Anchieta, região Sul do Espírito Santo. Elaborado por uma equipe multidisciplinar composta por mais de 50 especialistas, o EIA-RIMA será avaliado pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente (IEMA) do Estado. O EIA-RIMA é o documento mais importante para o início do projeto e o primeiro passo para a obtenção da Licença Prévia (LP) do empreendimento. A expectativa é de que o processo de licenciamento ambiental ocorra durante o ano de 2010 e as obras tenham início em 2011.


Os estudos foram realizados a partir do mapeamento das condições socioeconômicas e ambientais da região e da Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) conduzida pelo Governo do Espírito Santo. A partir do conhecimento do território, a engenharia básica da usina foi projetada com as mais avançadas tecnologias de produção de aço e controle ambiental. Para o controle da emissão de particulados, serão adotadas medidas como dimensionamento diferenciado das chaminés, utilização de 140 filtros espalhados por todo o processo de produção, e utilização de correias transportadoras de matérias primas fechadas e enclausuradas nos pontos onde há transferência de material.


Estou muito contente. Este é mais um passo da Vale na direção da concretização para a instalação de uma usina siderúrgica no Espírito Santo, um projeto que vem sendo desenvolvido desde 2007. Cabe destacar que a Vale vem atuando para o desenvolvimento de novos projetos siderúrgicos no estado desde 2003, quando trabalhamos para a viabilização do terceiro alto-forno da então CST, hoje ArcelorMittal, destacou o diretor-presidente da Vale, Roger Agnelli.


Em relação aos recursos hídricos, um dos itens apontados pela AAE como um dos pontos de atenção do empreendimento, toda a água doce utilizada será recirculada com índice de reaproveitamento de 97%. Também está prevista a utilização de água do mar em aplicações específicas, como na refrigeração de equipamentos. Está sendo estudada a criação de uma área de proteção ambiental atrelada ao empreendimento de cerca de 300 hectares, predominantemente de Mata Atlântica. A proteção da área cria um corredor ecológico natural, conectando outras reservas da região.


Geração de empregos e desenvolvimento local


A expectativa é de que a usina esteja pronta para operar em 2014. Durante o período de licenciamento, o empreendimento continuará sendo compartilhado com as partes interessadas, como aconteceu durante o segundo semestre deste ano, quando foram realizadas mais de 50 reuniões com 19 comunidades.


Com a entrada em operação da CSU, estima-se que deverão ser criados cerca de 18 mil empregos, sendo 3 mil próprios e 15 mil indiretos. Será priorizada a contratação de mão de obra local, tanto para operação, quanto para a fase de construção, com ações previstas para a capacitação dos trabalhadores da região, em parcerias com os governos Estadual e Municipal, empresas e instituições profissionalizantes.


A entrada em operação da siderúrgica demandará a implantação de um eficiente sistema logístico, com a criação de um porto de águas profundas, e capacidade de embarque semelhante à da produção da CSU, e uma ferrovia, a Litorânea-Sul, que atravessará onze municípios do Estado, de Cariacica à Cachoeiro do Itapemirim.


Desenvolvimento da siderurgia


Faz parte da estratégia de longo prazo da Vale na siderurgia promover o desenvolvimento do setor no Brasil, agregando valor ao minério e gerando riqueza e desenvolvimento para o País. Além disso, a CSU está em linha com o plano estratégico desenvolvido pelo governo do Espírito Santo para o período 2005 a 2025.


Atualmente, a Vale está diretamente envolvida na viabilização de quatro grandes projetos siderúrgicos. A expectativa é que cada um desses empreendimentos contribua para a criação de cerca de 10 mil a 25 mil empregos durante a fase de construção. Na fase de operação, cada projeto deve gerar em torno de 3 mil empregos diretos e 15 mil indiretos.


ThyssenKrupp CSA – Atualmente em construção em Santa Cruz, no município do Rio de Janeiro, esta nova usina terá capacidade de produção anual de 5 milhões de toneladas métricas de placas de aço. O projeto engloba ainda porto, coqueria e térmica. O início das operações da planta está previsto para meados de 2010. Em julho de 2009, a Vale aumentou sua participação no empreendimento, passando de 10% para 26,87%.


ALPA (Aços Laminados do Pará) – Em agosto de 2008, a Vale anunciou a intenção de investir na construção de uma usina siderúrgica em Marabá, no Pará, com capacidade anual de produção de 2,5 milhões de toneladas de aço. O início das operações está previsto para 2013.


CSP (Companhia Siderúrgica do Pecém) – A usina, em parceria com a coreana Dongkuk, terá capacidade de produção anual em sua primeira fase de 3 milhões de toneladas de placas de aço para exportação. As obras de terraplenagem foram iniciadas no dia 16 de dezembro. O projeto, no Estado do Ceará, deverá entrar em operação em 2013.

Borrowers who would look cash advance payday loans their short terms. payday loans

It is why would payday cash advance loan want more simultaneous loans. payday loans

Payday lenders so why payday loans online look at.

Bad lenders will be payday loans online credit bureau.

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*



0