BNDES vai duplicar crédito para equipamento

A retomada dos investimentos em máquinas e equipamentos foi facilitada por condições mais amigáveis de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), na opinião de analistas entrevistados pelo . Isso se deve basicamente ao chamado Programa de Sustentação do Investimento (PSI), iniciado em julho do ano passado, para ajudar a recuperação pós-crise, já que essa linha de crédito abriu empréstimos para compra de máquinas e equipamentos com uma taxa de juro de 4,5% ao ano em contratações feitas até julho de 2010. “Ora, 4,3% foi a nossa inflação (IPCA) no ano passado, no que se deduz que a taxa de juros real ficou quase zero”, diz o economista Julio Gomes de Almeida, professor da Unicamp e ex-secretário de política econômica do Ministério da Fazenda.


Entre julho do ano passado e março deste ano, o PSI desembolsou R$ 30,6 bilhões a empresas interessadas em ampliar a capacidade produtiva e renovar o maquinário industrial. Já havia, no total, nesse período, contratos fechados para R$ 55,3 bilhões em financiamentos para 107 mil operações de aquisição de bens de capital. Hoje, a fonte ainda está longe de secar. O BNDES tem ao todo R$ 124 bilhões para essa linha de crédito, que só está programada para existir até o fim de 2010. A partir da metade deste ano, a taxa de juros sobe para 5,5% ao ano.


Projeção prevista


No Finame, outra tradicional linha de crédito do BNDES para a compra de máquinas e equipamentos, houve duplicação dos desembolsos, para R$ 11,3 bilhões no primeiro trimestre deste ano, crescimento de 135% frente ao mesmo período do ano passado, o que já chega perto da metade do desembolsado em 2009: R$ 24,1 bilhões.


O professor David Kupfer, coordenador do Grupo de Indústria e Competitividade da UFRJ, diz que seria importante expandir o funcionamento do PSI para depois de 2010. Assim ficaria mais fácil alcançar uma taxa de investimento de 20% sobre o Produto Interno Bruto (PIB) no ano que vem. Coma crise, a taxa de investimento derrapou para 16,7% no acumulado de 2009. “Podendo ser estendido, é desejável”, diz Kupfer.


Para o professor, a recuperação dos investimentos em máquinas e equipamentos era esperada, já que muitas empresas engavetaram projetos à espera de um mercado mais aquecido.


Como entrou em vigor em julho do ano passado, o PSI só começou a render frutos neste início de ano, na opinião de Gomes de Almeida. Isso porque ele calcula que a compra de máquinas demora, em média, seis meses para repercutir na economia. Isto é, da encomenda ao chão da fábrica, espera-se quase um semestre. “Já está aumentando a capacidade produtiva e isso é bom para o país, que está cheio de pressão inflacionária”, argumenta.


Por outro lado, a economista Luiza Rodrigues, do banco Santander, baseada em estudo recente, estima que se demore em média 17 meses para que a produção de bens de capital reflita na economia. Desse jeito, o banco projeta que a formação bruta de capital fixo deve crescer 16,8% em2010 e recuperar o tombo de 9,9% em 2009.

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