Empresas apostam cada vez mais em aplicativos

O mercado de aplicativos para aparelhos móveis deve movimentar US$ 6,8 bilhões em 2010, em todo o mundo, segundo a consultoria Gartner. Em 2013, esse valor deve atingir US$ 29,5 bilhões. Atentas a essa movimentação, desenvolvedoras de softwares para celular em São Paulo, Campinas, Belo Horizonte e Brasília devem investir mais de R$ 4 milhões em aquisições de companhias, expansão comercial e criação de novos produtos. Os portfólios incluem tradutores, programas para automação de vendas e de conexão com sistemas de gestão empresarial.


Na Navita, no mercado desde 2003, o catálogo de soluções inclui um tradutor para aparelhos BlackBerry e um aplicativo que fornece resultados esportivos em tempo real. Em maio, foram 500 mil downloads do tradutor, que trabalha com mais de 50 idiomas e ainda envia a tradução em áudio em sete línguas, diz o CEO da empresa, Roberto Dariva. Os sistemas são gratuitos e funcionam com um modelo de negócios baseado em publicidade móvel.


Na área empresarial, a Navita desenvolve uma plataforma de conexão com sistemas de ERP (Enterprise Resource Planning). A empresa tem mais de 200 clientes corporativos, como Vivo e MRS Logística. Podemos integrar os smartphones aos sistemas existentes nas corporações. Nos próximos dois anos, a meta é ampliar a atuação na América Latina. A empresa vai investir mais de R$ 2 milhões em pesquisa e desenvolvimento de produtos, aquisição de concorrentes que complementem o portfólio.


Na Valemobi Software, em Campinas, o carro-chefe é um aplicativo para negociação eletrônica na bolsa de valores. O investidor pode ter acesso ao mercado financeiro por meio de dispositivos como o iPhone, iPad, BlackBerry e celulares com o sistema Android, diz o sócio Nelson Massud, que espera faturar R$ 1,5 milhão em 2010 e o dobro desse montante em 2011. Já temos negócios em carteira, com bancos e corretoras da Bovespa, e estamos lançando novos produtos para esses clientes. O sistema, em três idiomas, se integra ao ambiente tecnológico das corretoras e pode ser customizado de acordo com o perfil do investidor.


Na Viewit, a especialidade é um serviço que permite acessar o programa de correio eletrônico Microsoft Outlook. É como ter o Outlook dentro do bolso, diz sócio da companhia, César Augusto Bonadio. Trabalhamos com gerentes e diretores de pequenas e médias empresas, que dependem do e-mail para organizar o dia a dia, mas têm pouco tempo para ficar na frente de um computador.


Em Belo Horizonte, a Prime Systemsempacotou mais de dez aplicativos como plataforma para o desenvolvimento rápido de sistemas móveis. Um software para automação de força de campo pode ser criado em dez minutos, diz o CEO Roberto Azevedo. Temos ainda um software para envio de mensagens de texto (SMS). A previsão de faturamento em 2010 é de R$ 15 milhões. A empresa adquiriu o controle da CriteriumO mercado está em consolidação e precisamos de escala para manter a companhia competitiva. Azevedo deve investir R$ 4 milhões até o fim do ano em novas aquisições, criação de produtos e expansão.


Em Brasília, a Tecnew criou onze aplicativos para celulares BlackBerry, com destaque para aplicações no governo. Há soluções de consulta on-line para operações policiais, verificação de pontos na carteira de motorista e de multas para companhias de trânsito, além de softwares de fiscalização de obras para prefeituras.


A expansão do uso do celular para fins corporativos trouxe uma nova necessidade para as empresas: a segurança de voz nos serviços móveis, diz Estevan Bataglia, gerente comercial da BinárioMobile. Para atender a demanda, a empresa fechou uma aliança com a Cellcrypt, fornecedora de soluções de codificação de voz para smartphones. Outra novidade é um aplicativo para análise de crédito, que permite a profissionais em campo consultar dados financeiros de clientes. A estratégia é fazer parcerias com as operadoras para que elas ofereçam o produto a outros clientes. Já fechamos acordos com a Vivo e a Oi. A Binário tem sete aplicativos no mercado.

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