Itiquira projeta crescimento

Progresso e desenvolvimento econômico. Isso é o que espera a população de Itiquira (357 km ao Sul de Cuiabá) com a implantação de um terminal ferroviário na cidade, que será construído pela América Latina Logística (ALL), concessionária da Ferrovia Senador Vicente Vuolo (Ferronorte). A empresa já detém dois terminais em Mato Grosso, em Alto Taquari e Alto Araguaia, cidades que registraram um salto econômico com o advento do empreendimento, já que os terminais atraíram de outras empresas.


Atualmente, a ferrovia possui cerca de 500 km em funcionamento, entre as cidades de Aparecida do Taboabo (MS) e Alto Araguaia (MT). Deste município os trilhos serão construídos com direção a Rondonópolis, passando por Itiquira. A intenção é que os trilhos cheguem também à Capital mato-grossense.


Segundo a ALL, o terminal de Itiquira será destinado à movimentação de grãos e madeira. Um outro terminal será construído em Rondonópolis, com foco na produção agrícola do Estado. A nova ferrovia atenderá um mix de produtos produzidos em Mato Grosso como soja em grão e óleo, milho, álcool, algodão, madeira de reflorestamento, contêineres frigorificados e derivados do petróleo.


O início e conclusão da obra ainda não têm data definia, mas a cidade já está fazendo a sua parte. Segundo o gerente de Comunicação da prefeitura de Itiquira, Rosalino Velasco, o executivo municipal cedeu um terreno de 73 hectares à ALL onde será implantado o terminal de cargas.


Conforme informações repassadas pela concessionária, este trecho, juntamente com Rondonópolis irá movimentar, depois de ser construído, aproximadamente 12 milhões de toneladas o que comprova a importância econômica para a obra. Serão 7 pátios de cruzamento de trens, circulando a uma velocidade de até 85 km/hora.


“O terminal está a 15 km do centro da cidade e trará avanços significativos para a economia municipal. Falamos em Itiquira antes de depois do terminal ferroviário”, diz ao gerente ao completar que a expectativa é que o empreendimento atraia novas indústrias para a cidade, para que a economia municipal passe de agrícola para agroindustrial.


Dados da Secretaria de Agricultura da cidade apontam para a produção de 805,302 mil toneladas de grãos, entre soja, milho, milheto e algodão, além da pecuária.


O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Glauber Silveira, afirma que o maior volume de grãos produzido no Estado está localizado nas regiões Norte, Médio-Norte e Noroeste e que a quantidade de Itiquira não é tão expressiva. Porém, ele diz que o terminal será bastante relevante para o escoamento da produção.


“Quanto menos se andar sobre o asfalto melhor é para o produtor, que terá menos custos para transportar o grão da fazenda até os portos”, afirma Silveira ao complementar que o valor do frete pode ficar até 40% mais baixo do que o rodoviário.


Outra ação que beneficiará a população de Itiquira, segundo Velasco, é a implantação de um Distrito Industrial. A área destinada tem 21,9 hectares e está localizada no distrito de Ouro Branco do Sul a 100 km de Itiquira. “O prefeito Ernani José Sander (PSDB), o Nani, está empenhado em promover o desenvolvimento da cidade e fazendo contatos para promover o crescimento econômico”.


Investimento – Este mês, a ALL avança mais 100 km do trecho da ferrovia, com a execução de terraplanagem, drenagem e obras de arte especiais. Ainda em junho terá início a etapa de superestrutura com a instalação dos trilhos e dormentes. Em 2010, a empresa estima investimentos de R$ 300 milhões na obra, de um total de R$ 700 milhões previstos para até 2012. A extensão total do trecho é de 250 km.


As obras em andamento estão entre os quilômetros 500 ao 676, trecho para o qual a ALL recebeu Licença de Instalação (LI) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com Autorização da Supressão Vegetal (ASV) do segmento 2, que possui 165 km.


“Para o avanço das demais etapas é necessária nova autorização do Ibama, uma vez que se tratam de Reservas Legais (RLs) e Áreas de Preservação Permanente (APP”s)”, diz o diretor do Projeto Rondonópolis, Sildomar Arruda.

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Fonte: A Gazeta

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