Programado para entrar em operação no último dia 4 de julho, o expresso turístico de Paranapiacaba até hoje não entrou nos trilhos.
A história se arrasta desde 2008, quando foi feito o primeiro anúncio de que o trem turístico faria a ligação entre a estação da Luz e a vila ferroviária. Há um jogo de empurra entre a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, o Estado e a Prefeitura de Santo André –Paranapiacaba é distrito do município.
A CPTM diz que o expresso não começou a rodar porque as obras da plataforma provisória de embarque e desembarque na vila não foram concluídas pela prefeitura.
A Folha esteve ontem em Paranapiacaba e constatou que a plataforma de fato está incompleta. Faltam cobertura, piso tátil para evitar quedas e escorregões, gradil de segurança para evitar quedas e obras de paisagismo.
POD NOS TRILHOS
- Investimentos, projetos e desafios da CCR na mobilidade urbana
- O projeto de renovação de 560 km de vias da MRS
- Da expansão da Malha Norte às obras na Malha Paulista: os projetos da Rumo no setor ferroviário
- TIC Trens: o sonho começa a virar realidade
- SP nos Trilhos: os projetos ferroviários na carteira do estado
A Prefeitura de Santo André afirmou que a obra de construção da estação “está de acordo com o cronograma de trabalhos”. Disse ainda que houve “incompatibilidade de agendas entre a prefeitura e o governo do Estado”.
Questionada por que o passeio não foi inaugurado sem a presença do governador Alberto Goldman (PSDB), a assessoria disse que o Estado é parceiro no projeto e tem de estar presente à inauguração. Já a assessoria de Goldman diz que o atraso se deve mesmo à não conclusão da plataforma. A nova previsão de entrega, diz o Estado, é até o fim do mês.
Seja o primeiro a comentar