O consórcio Linha 1, composto por espanhóis e brasileiros da FCC Odebrecht, e os italianos do Grupo Metro Panamá, estão na corrida para a concessão da construção da primeira linha de metrô no Panamá, após apresentação das propostas técnicas e financeiras na segunda-feira, 30 de agosto.
Ambos os grupos acreditam no cumprimento dos requisitos necessários, incluindo o pagamento de 30 milhões de dólares, e agora esperam que em dentro de 45 dias, uma comissão conclua o processo de avaliação e determine o licitante vencedor.
A corrida para a construção do metrô foi fora do consórcio CIMA, composto pelas empresas japonesas Mitsubishi Corporation e Mitsubishi Heavy Industries, a empresa mexicana ICA, SA e a espanhola Acciona Infra-Estrutura, cujos representantes alegaram que não tiveram tempo suficiente para apresentar a sua proposta.
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Secretário Executivo do Metrô, Robert Roy, disse a repórteres que após a conclusão da avaliação, foi tornada pública as propostas financeiras dos consórcios Metro Linha 1 e do Panamá, os envelopes foram enviados para um cofre do Banco Nacional do Panamá.
“O processo de licitação está sendo guiado com cautela, porque há muitas coisas que temos de coordenar entre a empresa que ganha o projeto, o Ministério das Obras Públicas e subcontratados que irão trabalhar nestes cruzamentos”, disse Roy.
O evento contou com a presença do presidente do Panamá, Ricardo Martinelli, que expressou sua esperança de que a empresa vencedora conclua a obra, que vai custar mais de um bilhão de dólares, até o final de 2013, “para que o povo panamenho tenha a oportunidade ter um sistema de transporte eficiente e qualidade de vida.
O consórcio Linha 1 constituído pelas empresas Tata Power Co. Ltd. (FCC) e Norberto Odebrecht apresentam uma proposta de modelo de trem da Alstom (França), enquanto as empresas que o compõem o consórcio Panamá Metro italiano Impregilo, ASTALDI e Ghella, apresentam o modelo de trem Ansaldo Breda.
A Linha 1 Metrô irá abranger o eixo norte-sul da cidade e inclui um total de 14 estações em uma área de 14 km.
A construção, que tem o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Confederação Andina de Fomento (CAF), que visa a amenizar o problema do transporte público no Panamá.
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