Campineiros negociam a participação no TAV

Um grupo de 16 empresas, entre elas os grupos Equipav e Advento, de Campinas, está negociando com dez empresas espanholas a participação na disputa do leilão de concessão do trem de alta velocidade (TAV) que vai ligar Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, marcado para 16 de dezembro. Embora o grupo esteja conversando também com os chineses, japoneses e sul-coreanos, as negociações com os espanhóis é a que está mais adiantada, informou o presidente da Associação Paulista de Empresários de Obras Públicas (Apeop), Luciano Amandio Filho, que está na coordenação da negociação. Há, no grupo, duas empresas da Argentina.


A Equipav não comentou seu interesse em participar do projeto estimado em R$ 33 bilhões. No grupo de construtoras, além da empresa de Campinas estão Tejofran, Marquise, Calas Engenharia, Construbase, Fidens, Barbosa Melo, CVS, Interpa, Cartellone, CCI, Aterpa, Planova, Grupo Advento, Cowan e Encalso. Do lado espanhol estão a Consultrans, Talgo, Cobra, Semi, Dimetronic, Indra Adif, Invecsa e Ineco Tifsa. O Grupo Equipav é formado por mais de 20 empresas, com atuação em vários estados brasileiros nas áreas de produção de argamassa, extração de pedra, usinas de açúcar, álcool e bioeletricidade, coleta de resíduos e manutenção de áreas verdes, além de concessionárias de rodovias, terminais rodoviários, empresas de saneamento básico e de termo-geração.


Amandio Filho disse considerar a participação na construção e operação do TAV uma aventura, nas condições que foram definidas pelo governo brasileiro. “No entanto, que é um volume de obras muito grande para ficarmos de fora, porque elas permitirão adquirir tecnologia para desenvolver nossos serviços no Brasil”, disse o executivo, presidente da CVS, outra empresa nacional que integra o grupo das 16. As empresas deverão entrar no leilão se houver mudanças nas equações financeiras. “Se não tiver alteração, nem nós e acho que nenhum consórcio irá participar do leilão.”


O problema, segundo ele, é que o projeto não tem consistência financeira. O Tribunal de Contas da União (TCU) estabeleceu em R$ 33,1 bilhões o custo, mas a Apeop acredita que dificilmente custará menos que R$ 50 bilhões, principalmente por causa dos custos ambientais. Também foi fixada a tarifa de R$ 0,49 por quilômetro.


“Temos custos amarrados pelo TCU e ao mesmo tempo um estudo de demanda da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que é exagerado. Precisaríamos ter todos os passageiros do transporte aéreo e rodoviário no trem. Ou seja, estamos diante de uma equação que não fecha”, disse.


O Grupo Advento, que também integra o rol de 16 empresas, está interessado em construir as estações. A holding fatura mais de R$ 1 bilhão com quatro empresas especializadas nos setores de engenharia, infraestrutura e construção civil. “As operadoras internacionais de TAV começaram a se interessar em conhecer nossos grupos”, disse o presidente da holding, Juan Quirós.


Cada uma das empresas entra no empreendimento com sua vocação. “Somos empresas menores, mas juntos temos musculatura e força política”, afirmou o empresário que mantém em Campinas toda a área de logística e algumas das empresas do grupo.


As concorrentes deverão apresentar em 29 de novembro os documentos com as garantias da proposta. No dia 30 de novembro será feita a análise. Dia 1 de dezembro sai a publicação do julgamento de pré-qualificação. No dia 16 haverá a abertura das propostas econômicas em sessão pública no Bovespa.

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