Foram abertos na manhã dessa segunda, 20, pela Valec Engenharia, Construções e Ferrovias, estatal ligada ao Ministério dos Transportes, os envelopes do processo licitatório de três dos sete lotes para a construção o trecho baiano da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, que ligará Ilhéus ao ao município de Figueirópolis, no Tocantins. Os lotes 1, 2 e 4 totalizam 421 quilômetros de extensão.
O lote 1 possui 124,9 quilômetros e compreende o trecho que vai do Rio da Preguiça até Ilhéus, onde será construído um complexo intermodal que prevê um novo aeroporto e o Porto Sul. Na concorrência, apresentou o menor preço o consórcio liderado pela empresa mineira SPA Engenharia, com participação das construtoras Delta e Convap, ambas também de Minas.
O lote 2 possui 117,9 quilômetros e vai do Rio da Preguiça até o Riacho Jacaré. A obra neste trecho deverá ser gerida pelo consórcio formado pelas construtoras OAS e Galvão Engenharia. O lote 4, que compreende o trecho de 178,2 quilômetros entre o Riacho da Barroca e o Rio de Contas, foi arrematado pelo consórcio liderado pela Andrade Gutierrez com a Barbosa Melo e a Serveng.
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Orçada em R$ 4 bilhões, com recursos garantidos pelo Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), a Ferrovia Oeste-Leste será utilizada para o escoamento da produção agrícola do oeste baiano, além do minério de ferro da região de Caetité.
A previsão é que a ordem de serviço para o início das obras seja assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda este ano.
Confira na íntegra o relatório da Valec
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