FTC amplia ganhos com vagões de plástico

A preservação da natureza foi um dos maiores ganhos obtidos com o desenvolvimento do novo vagão de “plástico” utilizado na Ferrovia Tereza Cristina (FTC), de Santa Catarina. Desenvolvido pela equipe de manutenção de vagões da empresa, a parte interna do equipamento, que era confeccionado em madeira de lei, e o assoalho em chapa de aço, foram substituídos por plástico reciclado.


O gerente da Divisão de Manutenção, Abel Passagnolo destaca que o maior benefício do desenvolvimento da tecnologia é a preservação da mata, pois para a fabricação de cada vagão era necessário sacrificar duas árvores adultas, com diâmetro médio de 90 cm, de madeira de lei como cedro, angelim ou canela. A outra grande vantagem é que a matéria-prima usada para fazer o plástico reciclado é retirada dos lixões. São embalagens de defensivo agrícola, controladas pelo governo, sacos plásticos, tubos de xampus e de sabonetes, todos materiais compostos de polietileno de alta densidade que levariam muitos anos para se decompor se descartados na natureza. “Com a fabricação do vagão damos uma destinação mais nobre para este material, que é lixo”, diz Passagnolo.


Operacionalmente as vantagens também são muitas na comparação com a madeira. “Aumentou a estanqueidade do revestimento. O plástico não incha em contato com a água da chuva. As frestas que se abriam na madeira provocavam muitas perdas. Além disso, o plástico é mais resistente à degradação. A estimativa é que dure mais de 30 anos”, afirma Passagnolo. Sem contar que a madeira, depois de comprada, precisa passar pelo menos oito meses secando para evitar que com o aproveitamento ainda verde ela encolha ou mude sua forma.


Outro ganho foi com a redução de peso. De 22 toneladas, o vagão baixou para a 20,5 toneladas. Com isso, o equipamento que transportava 59,5 de carvão mineral passou a carregar 61 toneladas, o que garante uma importante vantagem econômica. Passagnolo conta que depois de começar a operar com o vagão de “plástico’, foram descobertos ainda novos ganhos operacionais. “Na descarga do material, como o plástico é liso, o carvão desliza com mais facilidade. Quando era revestido internamente com madeira, o produto aderia às paredes do vagão e era necessário usar um vibrador para que o produto se descolasse. “Com a eliminação do uso do vibrador houve uma redução do barulho, ou seja, reduziu-se o impacto ambiental”, afirma Passagnolo.


Como o plástico reciclado já vem pigmentado, o novo vagão não precisa ser pintado, o que representa outro importante ganho econômico, além de ganho ambiental. “Os solventes usados nas tintas liberam gases contaminantes que são emanados para a atmosfera”, explica Passagnolo. “O plástico também pode ser utilizado como revestimento de outros tipos de vagões, substituindo a madeira ou placa compensada, desde que se façam as adequações de engenharia necessárias para o uso do novo material”. Com 164 quilômetros de malha que cortam 12 municípios catarinenses, entre Imbituba e Siderópolis, a FTC utiliza atualmente 62 unidades do vagão de plástico no transporte de uma média de 200 mil toneladas de carvão mineral por mês.

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