Monotrilhos sob críticas em SP

Quatro dos seis projetos de monotrilhos previstos para a Grande São Paulo enfrentam resistência. Associações do Morumbi ao Jabaquara, do MBoi Mirim e adjacências, na zona sul, de bairros da zona leste e até do Brás, na região central, estão contra os projetos da Prefeitura e do governo do Estado e, além de abaixo-assinados, prometem ir à Justiça. Em contrapartida, entidades da zona norte e de Paraisópolis, na zona sul, defendem o projeto por considerarem que incluem suas regiões no transporte de massa.


O monotrilho é um veículo movido a eletricidade, que tem em média seis vagões e transita sobre via elevada. O trenzinho da Disney é o mais conhecido dos brasileiros, mas o veículo é muito encontrado em parques e conexões a aeroportos na Europa e nos Estados Unidos. Na Ásia, são usados também para transporte de massa.


Suas desvantagens batem com as queixas da população em São Paulo: a necessidade de desapropriações, o impacto visual e urbanístico e a capacidade de transportar um terço do que comporta o metrô. Moradores reclamam ainda de que não puderam debater a escolha.
O Metrô, responsável por quatro dos projetos, afirma que o impacto é reduzido e as novas linhas foram projetadas para atender à demanda dos bairros.


O único monotrilho já em construção é o que vai expandir a Linha 2-Verde do Metrô da Estação Vila Prudente a Cidade Tiradentes, no extremo leste. Na região, igrejas e associações já recolheram 50 mil assinaturas, segundo o Movimento Ambiental, Cultural e Ecológico.
Para Douglas Mendes, secretário executivo, a zona leste foi mais uma vez desprestigiada. Ele diz que só o metrô poderia atender à demanda de regiões como Vila Prudente-Sapopemba, uma das mais populosas da capital paulista, com 528 mil habitantes segundo o IBGE. A população diz temer que o sistema seja um novo Fura-Fila e abrigue moradores de rua.


Outra região populosa, na zona sul de São Paulo, deve receber o mesmo tipo de projeto. Moradores já contam com 30 mil assinaturas e acenam com uma ação civil pública para impedir a construção, segundo a Frente das Entidades de MBoi Mirim.


Morumbi. O caso de maior tensão é no Morumbi. Lá, a construção da Linha 17-Ouro prevê desapropriação de pelo menos 50 casas de alto padrão. Donos prometem ir à Justiça e já acionaram o Ministério Público. Márcia Vailoretti, da Associação de Segurança e Cidadania da Vila Sônia, Morumbi e Butantã, diz que o bairro foi cuidado por muitos anos pelas famílias para sofrer essa intervenção. Muitos terão de sair. E sabemos que o poder público não faz manutenção desses equipamentos.


A região, porém, está dividida. A União de Moradores de Paraisópolis afirma que é primordial a chegada do transporte público. Diferentemente dos vizinhos, moradores ali torcem para que um dia o metrô chegue ao local.


Na zona norte, as associações da Vila Bancária Munhoz e do Conjunto Prestes Maia defendem a construção de seu monotrilho, da Linha 16-Prata. No Brás, o diretor da associação de lojistas, Jean Makdissi, é contra a construção na Avenida Celso Garcia. Vai degradar ainda mais.


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