ANTT diz que pressão é para mudar modelo e não prazo

O presidente da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), Bernardo Figueiredo, responsável pela concessão do trem-bala, disse que as empreiteiras nacionais tentam boicotar o leilão, marcado para segunda-feira.


Para ele, as pressões por adiamento não são para que outras empresas possam oferecer proposta, mas, sim, para continuar com as tentativas de mudar o modelo de concessão e forçar o governo a aumentar os benefícios aos futuros construtores e operadores do sistema.


Onde se bate mais no projeto? É o custo que vai estourar. A quem interessa que se revejam custos? Empreiteiras. Qual o interesse deles? É que nós assumamos [mais riscos]. Botar contingência, aumentar financiamento, mais capital. Isso não vai acontecer.


De acordo com ele, se houver adiamento, será possível para as empreiteiras falar em repensar, em colocar um orçamento mais confortável [para eles].
As críticas foram feitas após o anúncio da desistência das empresas francesas, publicado pela Folha.


Ontem, a embaixada do país formalizou a desistência com uma carta ao ministro do Transportes do Brasil, Paulo Passos, em que se coloca à disposição para voltar ao projeto caso a data do leilão seja modificada.


Os espanhóis enviaram carta pedindo o adiamento. Japoneses e alemães também apontam que dificilmente continuarão no projeto.


Bernardo afirmou que os franceses não estavam mesmo interessados e continua acreditando que haverá três consórcios disputando.


Mas um deles seria com empreiteiras paulistas que também já não se dizem dispostas a concorrer se o leilão for confirmado para segunda. Bernardo diz que ao menos o consórcio sul-coreano vai se apresentar


Os coreanos não têm a dependência das construtoras. A engenharia deles está associada, disse o diretor. A desistência dos franceses se deu principalmente pela falta de compromisso de grandes empreiteiras nacionais com o projeto.


Segundo fontes que participam do processo, as empreiteiras querem que o trem-bala seja feito como obra pública e a concessão aconteça depois de pronto. No modelo atual, a concessão é dada para quem construir. Com isso, a margem para fazer a obra estaria pequena para padrões brasileiros.


OUTRO LADO


Em nota, Luiz Fernando Santos Reis, presidente do Sinicom (que reúne as empreiteiras), disse que não é do feitio das empresas nacionais fazer boicote. Não há tentativa de boicote. Elas podem ter estudado o projeto e visto que não é possível devido ao risco ou tipo de obra.


 


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