Integração modal é desafio

Em meio às obras de dragagem e de ampliação dos portos do Mucuripe e do Pecém, respectivamente, que quando prontas irão aumentar em até 30% a capacidade de movimentação nos dois terminais portuários, eis que novo desafio surge no Ceará: a integração entre os modais de transporte marítimo e rodoferroviário. Esta integração é uma condição básica para fazer fluir como maior velocidade e competitividade o novo volume de cargas que passará a chegar e sair do Estado.


“A dragagem precisa de outras obras nos modais ferroviário e rodoviário. É preciso escoar essa movimentação de carga, tanto na chegada quanto na saída”, ressalta o presidente da Companhia Docas do Ceará (CDC), Paulo André Holanda.


Projeto


Para minimizar o problema de logística, tão crítico quanto a estrutura dos portos brasileiros, Holanda confirma a existência de um projeto para ampliação da bitola do ramal ferroviário Acarape-Mucuripe.


Orçada em R$ 300 milhões, a substituição da bitola do referido ramal é, segundo o presidente da Docas, essencial para interligar o Porto de Fortaleza à Ferrovia Transnordestina, que está sendo executada em bitola larga, o que possibilita o transporte de vagões maiores.


Sem a ampliação do ramal Acarape-Mucuripe o transporte de cargas do Porto do Mucuripe, que hoje é feito em bitola métrica menor, ficaria prejudicado. E passaria a perder competitividade, inclusive, com o Porto do Pecém, que recebe atualmente a construção de um terminal de múltiplo uso (Tmut) e que deve ser interligado à ferrovia Transnordestina.


Seminário


Esse é um dos temas que irá ser discutido no V Seminário SEP de Logística e Feira de Tendências de Logística do Norte/ Nordeste, que transcorrerá em Fortaleza, entre os dias oito e 11 de dezembro próximo, no Centro de Negócios do Sebrae. O lançamento do seminário será presidido pelo ministro chefe da Secretaria Especial dos Portos, Pedro Brito, às 9 horas de hoje, no Salão Iracema do Marina Park Hotel, em Fortaleza.


Na oportunidade, o ministro fará um balanço das obras portuárias em andamento no País, notadamente no Ceará, falará sobre a importância do incremento da logística e deverá dar maiores detalhes sobre investimentos públicos e privados, estimados em R$ 30 bilhões, previstos para o setor, nos próximos cinco anos no Brasil.


Segundo a organização do seminário, a palestra magna “Oportunidades de Financiamento para Infraestrutura do Norte e Nordeste” será proferida pelo professor e presidente do BNDES, Luciano Coutinho. Está confirmada também, a presença da palestrante francesa Pauline Dubois, da Comunidade Urbana de Dunkerque.


O seminário, que irá reunir representantes de todos os elos da logística, pretende fomentar discussões e debates sobre comércio exterior, infraestrutura e logística, com autoridades no assunto, especialistas e técnicos. Será oportunidade também para debater formas eficientes para a melhoria da produtividade de toda a cadeia do setor exportador e importador.


Tendências


A feira de tendências vai funcionar como um show room para o setor, onde serão expostos equipamentos e máquinas e serviços utilizados ultimamente nos principais portos brasileiros.


Até semana passada, 14 empresas ligadas à logística já haviam confirmado presença, número que tende a crescer com a aproximação da data de realização do evento. Para o seminário está sendo esperado público em torno de mil pessoas e na feira, de 400 visitantes.


Docas do Ceará


Desde o dia 29 de setembro, duas dragas com capacidade para 5 mil metros cúbicos (m³) e 13 mil m³ de areia estão trabalhando em Fortaleza na dragagem do Porto do Mucuripe.


A empresa vencedora da licitação, e responsável pela obra, é a brasileira Bandeirantes, do Rio de Janeiro, que tem o prazo de dez meses para concluir o serviço. Mas o prazo deve ser antecipado. A empresa pretende concluir o serviço até o final do ano. O presidente da Companhia Docas do Ceará, Paulo André Holanda, acredita que até fevereiro o porto estará com a dragagem pronta.


Com a obra de dragagem, os berços de atracação vão ficar mais profundos. Deixam de ter 10,5 metros e passarão a ter 14 m. Assim, o porto passará a receber navios maiores.


A areia retirada está sendo depositada em alto mar, próximo ao Pirambu e, numa segunda fase, o material será colocado numa área na altura da praia do Náutico.


Toda a obra de dragagem é acompanhada por um monitoramento ambiental feito por técnicos do Instituto de Ciências do Mar (Labomar), da Universidade Federal do Ceará (UFC). Ao todo vão ser retirados 6 milhões de m³ de sedimentos.


Segundo Paulo André, o movimento no porto aumentará ainda mais. “Com a dragagem, o movimento no Porto do Mucuripe vai receber um incremento de 30%.” O presidente da Companhia Docas falou também da importância em dar suporte a esse crescimento. “A dragagem precisa de outras obras nos modais ferroviário e rodoviário. É preciso escoar essa movimentação de carga, tanto na chegada quanto na saída”.


Pensando nisso, já existe um projeto para que o ramal ferroviário Acarape-Mucuripe possa trabalhar com vagões maiores. Seria uma ampliação da Transnordestina, que está sendo executada em bitola larga, o que possibilita o transporte de vagões maiores. O ramal Acarape-Mucuripe, que hoje é feito em bitola métrica (menor), ficaria prejudicado. O projeto de R$ 300 Mi prevê a troca para a bitola larga, e assim o transporte de cargas do Porto do Fortaleza seria ampliado.

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