Novas ferrovias têm que levar passageiros

O transporte ferroviário de passageiros, modalidade praticamente extinta no Brasil, poderá voltar à carga com a inauguração das ferrovias em construção pela Valec. O plano do governo, segundo José Francisco das Neves, presidente da estatal, prevê que os 9,7 mil km de malha ferroviária em construção no país sejam usados para o transporte de pessoas, além do escoamento de carga. Essa demanda partiu do presidente Lula e será contemplada em todas as concessões que fizermos a partir do ano que vem, diz Neves.


As estradas de ferro da Valec – – Norte-Sul, Centro-Oeste, Oeste-Leste e Transnordestina – poderão receber trens com velocidade de até 200 km por hora. Paralelamente, segundo Neves, há projetos em análise para a criação de ramais em Estados. O antigo projeto de criação de um trem de alta velocidade entre Brasília e Goiânia, foi refeito e já está na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O custo da obra é estimado em R$ 1 bilhão. Outra iniciativa prevê a ligação da Norte-Sul até o Rio de Janeiro. São obras que terminaríamos em no máximo dois anos, comenta Neves.


A revolução logística que o governo desenha a partir das novas ferrovias destoa completamente da realidade atual da malha férrea do país. Segundo Bernardo Figueiredo, presidente da ANTT, dos atuais 28 mil km de ferrovias do país, a maior parte está subutilizada. Hoje há 9 mil km de malha sem uso. Em outros 10 mil km, só passa um trem por dia, comenta Bernardo.
Embora os balanços do setor indiquem que atualmente 25% da carga transportada no país utiliza o modal ferroviário, Figueiredo acredita as ferrovias respondam por apenas 10% do transporte. Ainda faltam estudos detalhados e atualizados sobre isso, mas o que já podemos identificar é que a participação é muito inferior ao que se imagina, diz o diretor da ANTT.


Na semana passada, a ANTT abriu a consulta pública do novo ordenamento para o setor ferroviário, que reformula regras como direito de passagem e tráfego mútuo nas ferrovias, acabando com a exclusividade de concessão de trechos. O objetivo do governo é estimular a concorrência entre as empresas interessadas em operar nas malhas e ampliar a utilização das estradas de ferro. (AB)

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