O diretor da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), Bernardo Figueiredo, foi escolhido pelo Conselho Editorial da Revista Ferroviária como Ferroviário do Ano de 2010. A escolha foi feita com base na longa trajetória de Bernardo Figueiredo no setor ferroviário, desde o tempo da Rede Ferroviária Federal, em que foi assessor da Presidência.
Durante o governo de Fernando Henrique Cardoso Bernardo representou as operadoras privadas como diretor executivo da ANTF, e no governo Lula assumiu o posto de principal conselheiro da ministra Dilma para assuntos ferroviário na Casa Civil e no PAC. Ali foi assessor especial da subchefia de Articulações e Monitoramento da Casa Civil, gerente de projetos do Programa de Parceria Público-Privada do Ministério do Planejamento, e, por pouco tempo, diretor administrativo e financeiro da VALEC. É considerado uma das melhores cabeças pensantes – e possivelmente a mais criativa – do setor ferroviário brasileiro. Bernardo é economista, formado pela Universidade de Brasília.
Os membros do Conselho Editorial da Revista Ferroviária são: Agenor Marinho, diretor geral da CAF; Alexander Ellwanger, diretor da IAT; Antonio Ismael Ballan, diretor de logística da Caramuru Alimentos; Celso Santa Catarina, diretor industrial de tecnologia da Randon; Guilherme Quintella, presidente da EDLP; José Antonio Martins, presidente do Simefre; José Geraldo Baião, presidente da Aemesp; Gerson Toller, diretor executivo da Revista Ferroviária; Julio Fontana, presidente da Rumo Logística; Paulo Alvarenga, diretor de transporte da Siemens; Ramon Fondevila, diretor geral da Alstom Transporte; Ricardo Chuahy, presidente da AmstedMaxion; Rodrigo Vilaça, diretor executivo da ANTF e Vicente Abate, Presidente da Abifer. O título de Ferroviário do Ano é a principal homenagem que o setor privado presta aos responsáveis pelo avanço do transporte metroferroviário no Brasil e é concedido todos os anos, desde 1989, junto com a premiação das demais categorias do Prêmio Revista Ferroviária.
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Melhor operadora de carga
A Melhor Operadora de Carga de 2010 é a Estrada de Ferro Carajás. A ferrovia foi escolhida por indicadores operacionais e econômicos apurados pela ANTT, onde obteve o primeiro lugar em cinco dos dez indicadores selecionados. Foram eles: velocidade média comercial, em que registrou 29,46 km/h, seguida pela ferrovia Norte Sul e EFVM; produção de vagões, em que obteve 650.535 TKU/vagão, seguida pela EFVM e MRS; TKU por empregado, com 18,23 milhões de TKU, seguida novamente pela EFVM e MRS; investimento por quilômetro de linha, com R$ 875.440,00, seguida pela EFVM e ALL Norte; e combustível por 1000 TKU, com 1,75 litros, seguida outra vez pela EFVM e MRS. Carajás ficou em segundo lugar no quesito disponibilidade de locos e de vagões, com índice de 90,41% e 96,87% respectivamente, atrás da ferrovia Norte Sul e na frente da ALL Norte. No indicador “acidentes por milhão de trem/km”, a EF Carajás ficou com o quinto lugar, apresentando a média de 5,5. Já nos quesitos “clientes por bilhão de TKU” e “concentração de carga”, a ferrovia obteve décimo segundo e nono lugar respectivamente, devido à concentração do transporte no minério de ferro. No computo geral, ficou em primeiro lugar, seguida pela EFVM e Ferronorte.
Veja a tabela com os indicadores:
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