O governo pretende aproveitar as grandes obras, como o projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV), para ampliar a rede de fibras óticas do país. De acordo com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, é provável que isso seja implantado por meio de decreto presidencial. A afirmação foi feita hoje (28) durante audiência pública na Câmara dos Deputados.
“As obras do TAV terão também fibras óticas. Provavelmente por meio de decreto [presidencial], vamos obrigar a colocação de fibras óticas em todas as obras do governo”, disse o ministro durante a abertura da audiência.
Segundo ele, entre essas obras, há algumas previstas para a Copa de 2014, na área de mobilidade urbana. “A Copa [de 2014] também deixará legados que servirão para a difusão da internet”, acrescentou.
Paulo Bernardo apontou a precariedade da rede de distribuição (backhaul) em cidades de menor porte como uma preocupação. Ele também destacou a necessidade de dar condições para o aumento da velocidade da banda larga, a preços mais acessíveis. A previsão do ministro é que o Estado e a iniciativa privada invistam entre R$ 6,5 bilhões e R$ 7 bilhões apenas nessas frentes. Desse total, ele estima que o Estado invista R$ 4 bilhões, ao longo de quatro anos.
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“Alguns veículos noticiaram uma bronca que levei da presidenta Dilma [Rousseff] por causa da necessidade de aumentar a velocidade da banda larga. Isso de fato é verdade. As empresas terão a obrigação de baixar os preços”, disse após defender que os custos de implantação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) sejam feitos por meio de parcerias entre o Poder Público e as empresas privadas.
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