O Ministério Público de São Paulo (MPE-SP) recomendou que o Metrô de São Paulo cancele os contratos de extensão da Linha 5-Lilás, referentes aos lotes 2 a 8 (entre as estações Adolfo Pinheiro e Chácara Klabin). De acordo com o promotor Marcelo Milani, o MPE tem provas que indicam vício de ilegalidades nos documentos. A presidência e a diretoria do Metrô podem responder por improbidade administrativa caso mantenham os contratos, segundo Milani.
Em nota, o Metrô afirmou que a recomendação será analisada, mas a companhia tem plena convicção da decisão de continuar as obras, em razão da denúncia de conluio entre as empresas, publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, não ter produzido um documento hábil que justificasse o encerramento dos contratos.
Em abril de 2010, o periódico publicou o nome das empresas vencedoras da licitação antes da abertura dos envelopes com as propostas dos concorrentes. Há três meses, o governo do Estado decidiu dar continuidade a assinatura dos contratos.
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