‘VLT não terá projeto alterado’

A despeito das reclamações das comunidades atingidas, o Governo do Estado não tem nenhuma pretensão de realizar modificações no projeto de construção do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), ramal Parangaba-Mucuripe. E mais, os primeiros trabalhos na linha já devem ser iniciados em 12 de dezembro deste ano, conforme informou o presidente do Metrofor, Rômulo Fortes. Não haverá modificações. Já estudamos todas as alternativas possíveis para o projeto. Não temos dúvidas de que essa é a melhor opção, garantiu.


Na semana que vem, deverá ser publicada no Diário Oficial a decisão do Coema (Conselho Estadual de Meio Ambiente) de aprovar o EIA/Rima (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental), com a liberação do licenciamento prévio do projeto. Após isso, conforme Fortes, o Governo irá à comunidade fornecer mais orientações e sanar dúvidas sobre o VLT. Mas o presidente do Metrofor alerta que as ações de desapropriações não devem tardar a terem início. Ele explica, entretanto, que o Governo do Estado dará toda a assistência às pessoas que serão impactadas pelas obras.


Compensação


Quem tiver casa avaliada em menos de R$ 40 mil, além de indenização, vai receber um apartamento dentro do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). Os proprietários de imóveis avaliados em valor superior receberão o dinheiro da desapropriação e também serão beneficiados pelo MCMV, mas arcarão com as parcelas da iniciativa do Governo Federal.


Essa ação tenta mitigar os impactos das expropriações na comunidade. Ninguém quer sair. O proprietário de um imóvel atingido sempre quer que a gente estude outra locação, mas qualquer modificação que ocorra viria pegar ainda mais pessoas. Não tem saída. Cabe a nós elaborarmos a melhor condição técnica, uma que traga menos impactos. Não tem como fazer sem atingir ninguém, afirma.


Moradores temerosos


Enquanto esse imbróglio é discutido, no fim deste ano o Estado deve começar a atuar em algumas linhas de frente, para a consolidação do VLT. A ideia é dar logo o pontapé inicial aos trabalhos nas estações de Parangaba e Papicu. Na Comunidade do Trilho, o cenário é de temor. Os moradores não sabem o que deve acontecer, e o medo é que sejam removidos para o bairro José Walter, distante das raízes sociais e culturais. Dizem que os apartamentos são no Anel Viário, em um matagal. Lá, vão construir apartamentos de 40 m², sendo que tem imóveis aqui em que moram três ou quatro famílias, destaca o motorista Márcio Araújo Sales, integrante do Movimento de Luta em Defesa da Moradia (MLDM).


Idosos sofrem


Na região, os idosos são os que mais sofrem com a falta de informação. Os moradores garantem que alguns deles estão ficando doentes, por conta da ansiedade, reflexo de outras desapropriações. Já tivemos outra remoção, para a construção da Via Expressa, que traumatizou. Vivemos em um campo de batalha. A gente não foi escutado, até hoje. Temos nossas vidas, nossos projetos, nossa identidade, desabafa Márcio. A esperança, agora, para Maria do Rosário Alcântara, também do MLDM, é o apoio dos ministérios públicos Estadual e Federal, que prometeram recorrer contra a aprovação do EIA/Rima.

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