FICO pode não sair do papel

Tudo não passou de discursos em período eleitoral. Em 16 de abril do ano passado, o então e agora atual ministro dos Transportes Paulo Sérgio Passos anunciou em Água Boa o início da construção e a data da entrega da obra da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO). Transcorridos 18 meses se vê que a fala do ministro descarrilou.


Orçada em R$ 6,4 bilhões com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para ser executada pela estatal Valec do Ministério dos Transportes, a FICO teria 1.638 km ligando a Ferrovia Norte-Sul em Campinorte (GO) a Vilhena (RO) e cruzando os municípios de Nova Nazaré, Água Boa, Gaúcha do Norte, Sorriso, Lucas do Rio Verde e parte do Chapadão dos Parecis. Seu trecho integraria a Ferrovia Transcontinental com 4.400 km ligando o Rio de Janeiro a Boqueirão da Esperança, no Acre, fronteira com o Peru.


A ferrovia nasceu morta porque não há recursos específicos do PAC para sua construção. Além dessa situação, em julho a presidente Dilma Rousseff demitiu o presidente da Valec, José Francisco das Neves, o Juquinha, após a imprensa revelar que Juquinha teria comprado fazendas no eixo do projeto da ferrovia em Goiás, lançando mão do expediente da informação privilegiada e de supostas maracutaias na estatal que gravitaria em torno do deputado federal republicano Valdemar Costa Neto (SP), que é correligionário de Juquinha.


Além do bilhete azul ao presidente da Valec, a presidente mandou suspender o projeto da FICO. A apuração do escândalo que derrubou Juquinha é mais caso que hiberna à espera do pizzaiolo.


Sem recursos e com o projeto travado por Dilma Rousseff a FICO deixa o cenário dos planos para a melhoria da logística de transporte em Mato Grosso e, mais especificamente da região do Araguaia. Sem mover uma palha para a construção dos trilhos no trecho de 1.040 km entre Campinorte e Lucas do Rio Verde, onde deveria investir R$ 4,1 bilhões e entregar a obra em 36 meses, a Valec não tem resposta para a volatilização a ferrovia Porcina.


O projeto da FICO inexiste, mas o setor ferroviário está em alta em Mato Grosso. Os trilhos da Ferrovia Senador Vicente Vuolo da América Latina Logística (ALL) chegaram ao município de Itiquira e na safra ora em cultivo escoarão commodities agrícolas para o porto de Santos. Além de chegar a Itiquira está ferrovia está em obra para Rondonópolis distante 112 km. No segundo passo a ALL estenderá sua malha a Cuiabá. Paralelamente a essa obra um consórcios chinês planeja a construção de uma ferrovia com cerca de 1.800 km entre Cuiabá e o porto do rio Tapajós na sua foz no Amazonas em Santarém, no Pará.


Políticos e produtores rurais do Araguaia manifestam preocupação com o nó no sonho da FICO e querem que o governador Silval Barbosa e a bancada federal cobrem recursos e o destravamento do projeto da FICO. Esse sentimento é o mesmo em Rondônia e no eixo de influência do projeto da ferrovia em Goiás.

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