São Paulo investe no transporte sobre trilhos

No ano passado, São Paulo perdeu a liderança no ranking anual elaborado pela AméricaEconomía Intelligence como a melhor cidade da América Latina para se fazer negócios. Motivos: os congestionamentos gigantescos e a dificuldade de deslocamento das pessoas. Agora, São Paulo tem em mãos o maior projeto metroferroviário de sua história.


As estimativas para os investimento em transporte de massa sobre trilhos entre 2012 e 2015, feitas pelo governo do Estado, chegam a R$ 45 bilhões. Desse montante, R$ 30 bilhões deverão vir dos cofres públicos estaduais e o restante, do setor privado, por meio das Parcerias Público Privadas (PPPs).


O destino desses recursos já está delineado, segundo o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. Projetos e obras da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) devem absorver R$ 29,2 bilhões. Outros R$ 9,4 bilhões estão destinados para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU/SP) vai receber R$ 870 milhões e a Secretaria de Transportes Metropolitanos, R$ 4,9 bilhões.


Os planos de expansão do transporte sobre trilhos no Estado de São Paulo são tão ambiciosos que a meta da administração Alckmin é passar dos atuais 335 km (entre Metrô e CPTM) para 402,7 km em 2014. O acréscimo de 67,7 km equivale a uma viagem entre São Paulo e Santos.


Em termos de número de estações à disposição do público, o plano é crescer proporcionalmente ao aumento da rede metroferroviária, de 153 para 186 no mesmo período. O Metrô paulista tem 64 estações em 74,3 km de trilhos que se prolongam por cinco linhas. Em 2014, poderá chegar a 87 estações em 101,3 quilômetros de extensão. Com isso, a estimativa é dobrar o número de usuários, hoje calculado em 3,7 milhões nos dias úteis.


A CPTM também tem planos ambiciosos de expansão. No momento, de acordo com o gerente de projetos de transporte, Silvestre Eduardo Rocha Ribeiro, a companhia está recapacitando a infraestrutura de suas seis linhas, com a implantação de novos sistemas de sinalização, telecomunicações, energia, rede aérea e via permanente. Os atuais 260,7 km de redes em operação chegarão a 301,4 km em 2014. O número de estações em atividade passará de 89 para 97 na Região Metropolitana de São Paulo.


Além disso, a CPTM programa duas novas linhas. A 13-Jade ligará Guarulhos à rede da CPTM e do Metrô. São aproximadamente 11 km de extensão. O investimento para a implantação da obra, incluindo a infraestrutura de operação e trens, está estimado em cerca de R$ 1,2 bilhão. “Até o final de outubro será publicado o edital do projeto básico e executivo”, disse Ribeiro. A obra deverá estar concluída até o final de 2014.


Já o Expresso ABC terá 25,2 km e seis paradas. Ela vai trafegar paralelamente à Linha 10 da CPTM, diminuindo em 35% o tempo de viagem entre as estações Luz e Mauá. De acordo com o governo, o fluxo de pessoas no ramal deverá passar de 260 mil para 600 mil por dia. O investimento será de R$ 1,2 bilhão.


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