O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse que vai investir os R$ 7 bilhões de crédito fiscal concedidos pelo governo federal principalmente em obras de mobilidade urbana. Ele pretende colocar os recursos em obras do metrô e trem na área metropolitana de São Paulo e investir em saneamento e em estradas no interior do estado.
O governador deu a declaração depois da solenidade de concessão do crédito no Palácio do Planalto. Hoje o Planalto anunciou R$ 21,3 bilhões de créditos para serem captados por sete estados, entre eles, São Paulo.
O governador não detalhou que linhas de metrô serão ampliadas, mas disse que pretende cobrir melhor a região do ABC. “Ainda não detalhamos o número da linha de metrô. No caso do trem, faremos a extensão da linha sul de São Paulo, do Grajaú até Panelheiros, expresso Guarulhos e metrô para o ABC. As obras mais caras são na metrópole, de outro lado, estradas para o interior”.
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Alckmin rechaçou a ideia de que a concessão de crédito, que acaba aumentando o teto de endividamento dos estados, esteja em confronto com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Segundo ele, os critérios utilizados pelo governo para fazer o ajuste são consequência das medidas fiscais adotadas anteriormente pelos estados.
“Estamos colhendo os frutos da lei de responsabilidade fiscal. São Paulo, por exemplo, tinha uma dívida de R$ 2,2 bilhões, hoje é R$ 1,4 bilhão. Além disso, vem caindo o endividamento do estado, que mostra o esforço que foi feito de natureza fiscal. Isso vale também para os outros estados”.
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