Petrobrás deve utilizar FCA para transporte

A Petrobrás poderá ser a próxima companhia de peso a desembarcar no projeto da LLX de ligar o Porto do Açu, em construção no norte do Estado do Rio, à Baixada Fluminense, por meio de uma parceria com a Ferrovia Centro Atlântica (FCA). O diretor de abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, revelou que está em tratativas com a mineradora Vale, controladora da FCA, para utilizar o modal para transportar derivados do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).


A adesão da Petrobrás aumenta a possibilidade de o projeto, estratégico para a LLX, empresa de logística de Eike Batista, sair do papel. Seria uma vantagem por tabela, já que o Comperj fica próximo à linha férrea que será reativada. Para a Petrobrás, a ligação é uma opção viável para transporte dos produtos que começarão a sair do Comperj a partir de 2013 para o Porto de Sepetiba, localizado no município de Itaguaí, do outro lado da Baía de Guanabara, e para outras regiões do País.


“Já temos conversações com a Vale nesse sentido, porque o sistema ferroviário pode ser utilizado para a colocação dos produtos do Comperj no Porto de Itaguaí e outras regiões”, disse Costa ao Estado. Segundo ele, as empresas estão em negociação e não há prazo para uma tomada de decisão. A estatal planeja levar derivados até Itaguaí também por meio do Arco Metropolitano, malha rodoviária ainda em construção em torno do município do Rio.


Viabilidade. Em agosto, a LLX e a FCA deram início aos estudos de viabilidade do projeto, que afeririam, entre outras variáveis, a demanda por transporte ferroviário no trecho. A ideia é implantar um ramal de cerca de 40 quilômetros entre São João da Barra, município onde está sendo erguido o complexo industrial do Açu, e Campos dos Goytacazes. Outro projeto prevê a reativação do corredor litorâneo.


Ao agregar a demanda do Comperj ao projeto, a Petrobrás ajuda a LLX a concretizar a ligação e a se livrar do entrave logístico à construção da siderúrgica da chinesa Wuhan Iron and Steel Co. (Wisco) no Açu. A Wisco assinou um acordo de cooperação com a EBX no final de 2009.


A planta foi uma das primeiras anunciadas para o complexo industrial do empresário Eike Batista, mas os chineses ainda não bateram o martelo, à espera de uma solução de transporte para ter acesso ao minério de ferro de Minas Gerais. A conexão com a malha da FCA permitiria isso. A ligação também permitiria acesso a São Paulo e outras regiões do País.


Outra interessada no projeto é a Ternium, controlada pelo conglomerado argentino Techint. No começo do mês, a empresa obteve das autoridades fluminenses a licença prévia para a instalação de sua siderúrgica no Açu. O plano é que o ramal seja de bitola mista, permitindo a conexão com a malha ferroviária da MRS, também administrada pela Vale.


Origem dos recursos. Em entrevistas, executivos da LLX já deram a entender que o grosso do investimento na ferrovia deve ficar por conta da FCA. Porém, o próprio Eike não descartou aportar recursos. Procurada para comentar o interesse da Petrobrás, a LLX afirmou que não está participando das conversas, mas informou que a FCA pode estar negociando com outras empresas a futura utilização da ferrovia. Até o fechamento desta reportagem, a FCA e a Vale não se manifestaram.

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