SEP estuda logística dos contêineres no cais santista

O Governo Federal quer alternativas logísticas para o transporte de contêineres que têm o Porto de Santos como origem ou destino. Estima-se que, em 15 anos, o volume movimentado chegará a 9 milhões de TEUs ­ o triplo do atual.


A saída para não travar os acessos rodoviários deve ser a exploração de ferrovias e rios da Baixada Santista. Atualmente, a quase totalidade dos contêineres que chegam aos terminais da região é transportada por caminhões. Os veículos se valem das rodovias do Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI) para entrar e sair do Porto.


Com o triplo de cargas, em uma década e meia, este modelo pode não suportar a pressão. Por este motivo, a Secretaria de Portos (SEP) criou um grupo de trabalho para estudar o chamado Corredor Logístico do Porto de Santos. O edital criando o grupo foi publicado no último dia 14, no Diário Oficial da União.


Na prática, técnicos da pasta federal e da Codesp vão buscar soluções para evitar a saturação dos acessos ao complexo. Os técnicos vão avaliar a possibilidade de transportar cargas (especialmente contêineres) pelos rios, por meio de barcaças; instalar uma zona de apoio logístico (ZAL) na Baixada Santista, apoiada no uso dos rios, para desafogar os terminais marítimos; e estimular o uso da ferrovia para o transporte dos cofres, em substituição aos caminhões.


“Estes problemas (de saturação) vão bater no Porto em breve. Só com a instalação da BTP (Brasil Terminal Portuário, na Alemoa) e da Embraport (na Área Continental de Santos), o Porto dobrará, em três anos, sua capacidade para receber contêineres”, explicou o assessor internacional da SEP, José Newton Gama.


“Como vai ser o transporte de contêineres daqui a 15 anos, quando atingirmos 9 milhões de TEUs? Vamos continuar transportando 97% por caminhões? Se for, ou as cargas vão procurar outro ponto ou o Porto vai parar”, completou. Gama citou o estudo realizado pela consultoria Louis Berger, apresentado em 2009, que apontou, para o ano de 2024, a movimentação de 240 milhões de toneladas de mercadorias. “Naquela época (2009), o Porto operava 80 milhões de toneladas. Hoje faz 100 milhões. É mais do que previa o cenário mais otimista”.


Com base nos dados dos últimos dois anos, o assessor da SEP acredita que, em 2026, o Porto movimentará 300 milhões de toneladas, e por isso o complexo marítimo precisa se preparar. Uma parte importante deste total será de cargas granelizadas, um tipo de mercadoria que já utiliza a ferrovia em grande escala. “Mais de 40% da produção vem por via férrea. Os granéis não dão um impacto tão grande na logística do Porto como está dando o contêiner”.


Outro fator lembrado pelo executivo é a existência de pátios reguladores específicos para os caminhões que transportam granéis, o que tira o peso do segmento sobre o Porto, ao contrário dos contenedores. “Não há nenhum para os contêineres”.


Túneis


Apontados como grandes entraves ao transporte de contêineres por ferrovia, os túneis da Serra do Mar serão modificados pelas concessionárias MRS e ALL, segundo Gama. Para ter maior produtividade, o transporte de contêineres precisa utilizar a tecnologia double-deck.


Este sistema permite transportar até dois cofres de carga empilhados, de forma a dobrar a capacidade de cada composição. O problema é que os túneis que ligam o Planalto à Baixada têm altura limitada, possibilitando apenas a passagem de composições comuns. Segundo Gama, formas para equacionar esta dificuldade estão sendo avaliadas pelas empresas.

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