Trechos das linhas 7-Rubi e 8-Diamante da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) seguiam interditados na manhã desta segunda-feira (2) na região central de São Paulo após a tentativa de implosão do Edifício Moinho, no Bom Retiro. O prédio, segundo a Prefeitura, teve sua estrutura comprometida após o incêndio que atingiu a Favela do Moinho no dia 22 de dezembro. Segundo a Prefeitura, o serviço da CPTM no trecho deve ser normalizado nesta terça-feira (3).
Nesta segunda, a CPTM colocou ônibus gratuitos entre as 4h e as 5h nas estações Barra Funda, Luz e Júlio Prestes para atender aos usuários das linhas. A colocação dos ônibus busca dar alternativa aos passageiros uma vez entre 4h e 5h não há operação do Metrô, usado no restante do dia como alternativa. A CPTM não informou quantos ônibus seriam colocados à disposição, mas ressaltou que serão suficientes para atender à demanda. A operação deve ser repetida nesta terça.
saiba mais
Parte de prédio que não caiu com implosão será demolida, diz Kassab Parte de prédio fica de pé após tentativa de implosão em SPSegundo a CPTM, os ônibus atendem os trajetos Barra Funda – Luz (e vice-versa) e Barra Funda – Júlio-Prestes (e vice-versa) por uma hora, diariamente. A partir das 5h, início da operação comercial do Metrô, os usuários passarão a contar com a transferência gratuita para a Linha 3-Vermelha para seguir para seus destinos.
A CPTM reiterou que está pronta para operar nos trechos entre Barra Funda e Luz, na Linha 7-Rubi, e entre Barra Funda e Júlio Prestes, na Linha 8-Diamante. Todos os reparos na infraestrutura das linhas, em razão do incêndio do dia 22, foram realizados nos dias 24 e 25/12.
O serviço gratuito com ônibus será mantido até que a CPTM receba autorização da Prefeitura de São Paulo e da Defesa Civil para restabelecer a operação dos trens naquele trecho em segurança.
Implosão
Dos seis andares do Edifício Moinho, apenas dois foram eliminados durante a implosão. Tanto o prefeito Gilberto Kassab (PSD) como o responsável pela empresa contratada para fazer a implosão, a Desmontec, disseram que o resultado estava previsto e descartaram a hipótese de falha.
Os 800 quilos de dinamite instalados no imóvel não foram suficientes para derrubar o imóvel completamente. O restante da estrutura será demolida por máquinas. O prazo, que inclui a demolição e retirada dos entulhos, é de 90 dias, de acordo com Kassab.
Seja o primeiro a comentar