A Invepar (Investimentos e Participações em Infraestrutura S.A.), que venceu o leilão do aeroporto de Cumbica, controla desde 2009 o Metrô carioca. Em 2010, a operação causou prejuízo de R$ 20,8 milhões, ante lucro de R$ 3,7 milhões em 2009.
O serviço é alvo de críticas frequentes. Segundo o especialista em transportes e ex-diretor de planejamento e de projeto do Metrô do Rio, Fernando MacDowell, o serviço piorou, em grande parte por problemas herdados de gestões anteriores.
“Creio que eles terão mais sorte na administração do aeroporto, porque no Metrô do Rio é um problema atrás do outro, não tem dia que não pare, que não atrase. Mas, no aeroporto, vão ter mais facilidade porque não precisam cuidar da operação do transporte. As empresas aéreas é que terão que fazer isso.”
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Ontem mesmo, 11 estações da Linha 2 do metrô ficaram fechadas por meia hora pela manhã em conseqüência de problemas de sinalização.
Formada por uma maioria de investidores -os fundos de pensão Previ (BB), Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa)- e a construtora OAS, a Invepar, segundo MacDowell, recebeu do governo do Rio uma frota de trens canibalizados e, para piorar a situação, herdou uma encomenda de trens errados feita à China, o que vem causando transtornos.
A demora em colocar trens novos em circulação poderá valer ao Metrô uma multa pedida pelo governador Sérgio Cabral à Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes.
Além do Metrô, a Invepar controla a linha Amarela (que liga a Barra da Tijuca à Ilha do Fundão), também no Rio; a Linha Verde (rodovia entre Salvador e Aracaju); e a concessionária Auto Raposo Tavares, em São Paulo.
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