ALL negocia participação em porto de R$ 5 bi em SP

A América Latina Logística (ALL) está em negociações com o grupo WTorre para adquirir uma participação no projeto de construção de um porto offshore em Praia Grande, no litoral sul de São Paulo, com investimentos totais estimados em R$ 5 bilhões. Esse movimento da concessionária de ferrovias e operações logísticas é mais um dos passos em seu plano de diversificação de negócios, lançado em 2010.


O porto idealizado pela WTorre no ano passado, segundo uma fonte da empresa, será basicamente dedicado à exportação de minério de ferro extraído na região de Corumbá (MS), tanto do lado brasileiro quanto do boliviano. A capacidade prevista de embarque pode alcançar 60 milhões de toneladas por ano e será uma nova alternativa ao já saturado porto de Santos.


As informações obtidas pelo Valor são de que o terminal vai dispor de calado entre 20 e 25 metros – superior ao de Santos -, ficando apto a receber atracação de grandes navios de carga.
A expectativa das empresas é que as negociações sejam concluídas até o fim do semestre. Para entrar em operação, o projeto deve ter todas as licenças ambientais e aprovação dos órgãos responsáveis – como a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).


Com a entrada da ALL, o porto da WTorre já poderá garantir pelo menos um terço de ocupação com carga de minério, por meio da Vetria Mineração, que tem um plano de exploração e exportação de minério de ferro.


Até agora, a Vetria – controlada pela ALL -previa embarcar o minério por outro porto, a ser erguido em Santos. Batizado de Santa Rita, o projeto do terminal era anteriormente da Triunfo Participações e Investimentos (TPI) e seria desenvolvido em uma área de 1,9 km2. Na formação da nova empresa, a Triunfo cedeu o projeto à Vetria (além de R$ 15 milhões) e, em troca, virou sócia da companhia recém-criada com 15,79% de participação.


O terminal de Santos, no entanto, não atende toda a capacidade futura demandada pela Vetria. A projeção, atualmente, é de produzir 20 milhões de toneladas de minério por ano no início da operação (programada para ocorrer em 2016), podendo chegar a 27,5 milhões em anos seguintes.


Segundo apurou o Valor, esse porto teria condições de embarcar no máximo 8 milhões de toneladas ao ano. Por isso, a decisão da ALL de ter outra opção para escoar a grande parte da produção de minério de ferro extraída na região de Corumbá, que seria transportada por sua ferrovia cortando os Estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo.


Sob o controle da ALL (50,4% de participação), a Vetria foi criada em dezembro de 2011. Além da Triunfo, tem ações sob propriedade da Vetorial Mineração (com 33,8%). Os investimentos totais estimados para colocar a empresa em operação – integrando mina, ferrovia e porto – são de R$ 7,6 bilhões até 2016.


A companhia está em fase de obtenção da certificação internacional da mina e, posteriormente, buscará mais incisivamente investidores estratégicos.


A entrada da ALL na operação de terminais portuários foi deslanchada, juntamente com outras atividades, no início da gestão de Paulo Basílio, que presidente a concessionária. O executivo, que anunciou há duas semanas sua saída da empresa no fim de junho, implementou três dos quatro negócios desenhados: movimentação ferroviária de contêineres (pela Brado Logística), transporte rodoviário (pela Ritmo Logística) e mineração de ferro (Vetria).


Em entrevista recente ao Valor, Basílio admitiu que ficou faltando a operação de portos e destacou sua importância no plano estratégico da ALL. No entanto, o executivo evitou entrar em detalhes sobre o andamento desse negócio dentro da companhia. No momento, a holding está em processo de finalização da criação dessa nova empresa, dedicada exclusivamente a terminais logísticos molhados (no litoral) e secos (no interior). Seria a quarta empresa na gestão de Basílio – que termina em 30 de junho, conforme anunciado pela ALL.

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