BTG Pactual entra na Contrail

O BTG Pactual, do banqueiro Andre Esteves, concluiu com a EDLP, do empresário Guilherme Quintella, a aquisição de 35 % do capital da Contrail, projeto destinado ao transporte de contêineres entre o Porto de Santos e o interior de São Paulo. O valor da operação não foi divulgado, mas está próximo dos nove dígitos (R$ 100 milhões), quantia suficiente para dar início à construção do primeiro hub intermodal do país, o TIPS (Terminal Intermodal do Porto de Santos), em Cubatão. Este deverá ficar pronto em dezembro, quando terá início a primeira fase do projeto, visando  transportar, por ferrovia, de 300 mil TEUs/ano (Twenty Equivalent Units, ou contêineres de 20 pés) entre o planalto paulista e a baixada santista, pela linha de cremalheira da MRS. Em paralelo, o projeto prevê a construção de mais sete terminais intermodais – Campinas, Jundiaí, Lapa, Mooca, ABC, Suzano e São José dos Campos – que, quando concluídos, deverão elevar o transporte a 1,2 milhões de teus/ano. A previsão é que os pátios do Planalto estejam prontos em meados de 2013.


O transporte de contêineres – ou seja, de carga geral — é incipiente no Brasil, ficando em torno de 300 mil TEUs em 2011. Nos Estados Unidos, onde existem ferrovias parecidas com as nossas, é a fatia mais interessante do mercado de carga ferroviária. Entre contêineres e carretas em piggy-back (sobre vagões) as ferrovias americanas transportam mais de 11 milhões de unidades por ano.


O projeto da Contrail prevê a aquisição, este ano, de 100 vagões penta-articulados, de piso baixo,  para o transporte de contêineres empilhados. É a forma mais barata de transportar contêineres. Os penta-articulados têm truques articulados entre os vagões (seis truques para cinco vagões), carregam menos válvulas e timonerias de freio e pesam menos do que as plataformas atualmente utilizadas. Amsted-Maxion e Randon estão fabricando os protótipos. Os trens circularão pela cremalheira da MRS, que terá a catenária elevada para permitir a passagem dos contêineres empilhados. As locomotivas também serão da MRS.


A  Contrail será dirigido na parte de produção por Rodrigo Paixão, orignário da Libra; na parte comercial por Mauricio Quintella, originário da Dreyfus. O CEO, interinamente, será Guilherme Quintella. No conselho de administração haverá dois representantes do Pactual, além de Sergio Avelleda, ex-Metrô de SP, Andre Perosa, ex Patria Investimentos e Guilherme Quintella, que preside o conselho).

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