Custo do Mundial pode chegar a R$ 30 bilhões

De acordo com os últimos balanços do Ministério do Esporte e do Tribunal de Contas da União, a estimativa de gastos com as obras para a Copa do Mundo gira em torno de R$ 27 bilhões atualmente. Estão incluídos neste valor os investimentos do governo federal, dos governos estaduais e municipais e da iniciativa privada em obras de mobilidade urbana, estádios, aeroportos e portos. Mas o custo total do Mundial, que começa daqui a exatamente dois anos, ainda vai crescer e a conta já pode chegar a R$ 30 bilhões.


O motivo para o aumento são os gastos com suporte, serviços e operações, que ainda não foram incluídos na matriz de responsabilidades da Copa, documento de referência assinado em janeiro de 2010 que define os investimentos de cada parte na preparação do evento. Falta entrar na conta os gastos com segurança, telecomunicações, energia, saúde, infraestrutura turística e promoção do país, por exemplo.


– Ainda há áreas que precisam ser incorporadas. Só poderemos falar de um custo definitivo depois da incorporação destas obras e destes serviços que ainda não estão computados no valor de R$ 27 bilhões – revelou o ministro do Esporte, Aldo Rebelo.


Apesar de ainda não estarem detalhados na matriz, é possível estimar alguns destes investimentos para o Mundial. É o caso da segurança, área em que o ministério da Justiça já anunciou que serão investidos até 2014 cerca de R$ 1,8 bilhão. Deste montante, R$ 1,1 bilhão deve ir para segurança pública e R$ 700 milhões para a defesa nacional.


Já na área de telecomunicações, foram definidos pelo governo federal investimentos de R$ 371,22 milhões, que serão divididos em duas principais áreas: implantação da infraestrutura; e fiscalização do uso de equipamentos e radiofrequência. Este gasto foi incluído no fim de abril na matriz de responsabilidades.


O setor de turismo também se movimenta e aplica recursos visando à Copa. Informações do Ministério do Turismo revelam que em 2012 foram investidos R$ 116 milhões em infraestrutura turística, com o foco principal nas 12 cidades-sedes do Mundial. Também estão sendo aplicadas verbas para a divulgação do país por meio do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur). O orçamento para promoção em 2012 será de R$ 135 milhões. Para os próximos dois anos, a Embratur prevê ainda o investimentos de cerca de R$ 120 milhões apenas para a divulgação do Brasil como sede da Copa de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.


Há também investimentos já definidos para a hotelaria. De acordo com o Portal da Transparência, da Controladoria-Geral da União (CGU), já foram contratados R$ 428,29 milhões para a construção e reforma de hotéis nas cidades de Natal, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Deste valor, R$ 263,58 milhões foram obtidos por meio de financiamentos do governo federal.


Ainda de acordo com informações do Portal da Transparência, há contratos de investimentos de R$ 3 milhões em projetos culturais, R$ 15,1 milhões em projetos de desenvolvimento cientifico e tecnológico e R$ 29,3 milhões em ações de gestão do Ministério do Esporte, todas voltadas para a Copa do Mundo de 2014.


Somados os valores listados, o investimento para a Copa do Mundo, até o momento, já ultrapassa a casa dos R$ 30 bilhões.


– Temos que trabalhar com um conceito, que, para mim, é muito importante: a Copa não custa nada. O que custa ao país é metrô, VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), viaduto, via expressa, investimento em aeroportos, em portos. Isso é o que custa. O que fica para o país. Isso não vai ser levado por nenhuma seleção que virá ao Mundial – defendeu Aldo Rebelo.


Quando foi assinada em 2010, a matriz de responsabilidades da Copa previa investimentos de aproximadamente R$ 23,5 bilhões em obras de mobilidade urbana, estádios, portos e aeroportos. Dois anos depois, muitas alterações foram feitas. Dezenove obras foram excluídas e outras 25 acrescentadas ao documento. Também foram feitas atualizações em 26 projetos.
Com todas as mudanças, o valor total de investimentos chegou a R$ 27,1 bilhões – crescimento de mais de 15% em relação ao investimento anunciado em 2010. Entre as 12 cidades-sedes, a que mais aumentou os custos no período foi Cuiabá, com acréscimo de mais de 104%. O principal motivo foi a inclusão das obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) que ligará o aeroporto ao centro da cidade e tem um custo estimado em R$ 1,2 bilhão.


A única cidade em que houve uma redução no valor foi Salvador, por conta da exclusão do BRT (Bus Rapid Transit) que ligaria o aeroporto a estação Acesso Norte do metrô. O investimento total em infraestrutura para a capital baiana passou de R$ 1,2 bi para R$ 675,3 milhões.

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