Governo de SP altera futuras linhas de metrô e trem

Menos de um ano após divulgação da futura rede metroferroviária, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) já alterou o mapa da malha da Grande São Paulo, prevista para sair do papel até 2030. Algumas linhas sofreram mudanças no traçado. É o caso do monotrilho da Linha 2-Verde, que está em construção entre Vila Prudente e Cidade Tiradentes, na zona leste.


Agora, o Setor de Planejamento da Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos trabalha com a possibilidade de estender o ramal até a Estação Ipiranga da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na Linha 10-Turquesa. Ainda não há prazo para que essa construção seja iniciada. O restante da obra, já em execução, deve ser entregue em 2016.


Em nota, o Metrô informou que o objetivo de arrastar a ponta da linha para oeste é “criar maior facilidade de integração com a rede”. Essa, porém, não é a única alteração.


O novo mapa revela que a Linha 23, apelidada de Arco Norte, teve a sua extensão trazida mais para o sul, reduzindo-a de 22,8 km para 16,6 km. Integrado à Linha 2-Verde, esse ramal formará o chamado “metroanel”, circundando a parte mais central de São Paulo. Partindo da Lapa, na zona oeste, rumo ao entorno da Via Dutra, a linha cruzará avenidas hoje distantes do metrô, como Edgar Facó, Inajar de Souza e Engenheiro Caetano Álvares, na zona norte.


No mapa da futura rede divulgado anteriormente, em setembro do ano passado, a Linha 23 tinha outra cor – prata – e numeração – 16. Apesar de no novo desenho ela aparecer rosa choque, o Metrô afirmou que ainda não há coloração oficial para o ramal, que também não tem data para ser construído.


A Linha 2-Verde também sofreu mudança. Há dez meses, o governo do Estado revelou que pretendia estendê-la da Vila Madalena até a Estação Imperatriz Leopoldina, na Linha 8-Diamante da CPTM, na zona oeste. Contudo, agora o Metrô quer levá-la até o meio do caminho, na Rua Cerro Corá. A empresa informou que sua avaliação é “que a integração com a Linha 8 da CPTM será melhor através da Linha 20, na Estação Lapa”.


A Linha 4-Amarela não deverá ir mais ao Pari. As novas diretrizes podem ser vistas no mapa da rede futura publicado no edital para a elaboração do projeto da Linha 20 (ainda sem cor oficial) e do prolongamento da Linha 2 até Cerro Corá.


Alterações. José Geraldo Baião, presidente da Associação de Engenheiros e Arquitetos do Metrô (Aeamesp), diz que mudanças no planejamento de linhas são comuns. “É uma visão que pode ter uma diferença de um governo para outro. Só quando o governante e as condições financeiras permitem é que vão priorizando linhas projetadas.”


Fatores sociais também influem. Ele cita como exemplo as linhas antigas, projetadas em 1968. “Houve alteração do traçado original para o atual.”


Linha 20 vai transportar 523 mil passageiros por dia


A Linha 20, entre a Lapa, na zona oeste, e Moema, na sul, deverá ter 14 estações ao longo de seus 12,3 km. Ela passará por regiões ricas de São Paulo, como o entorno das Avenidas São Guálter, Pedroso de Moraes, Brigadeiro Faria Lima e Hélio Pelegrino. A demanda média prevista é de 523 mil passageiros diariamente em 2025. Depois desse trecho, a linha vai para São Bernardo do Campo, no ABC paulista.


Não há prazo para as obras da Linha 20 e da extensão da Linha 2-Verde entre Vila Madalena e Cerro Corá. O Metrô não informou quanto a Linha 20 custará, mas dados do próprio governo indicam que pode chegar a R$ 7,5 bilhões. A intenção é conceder a construção e a operação à iniciativa privada.

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