O MetrôRio negou nesta quinta-feira (19/07) que as obras que está realizando nas plataformas de suas estações tenham relação com o gabarito dinâmico (espaço que o trem ocupa quando está em operação) dos novos trens chineses. A concessionária explica que as obras em andamento são para padronizar a distância entre os trens e as plataformas em 9 cm, e que pouco foi retirado das plataformas, cerca de dois centímetros em alguns trechos.
A concessionária também ressalta que os túneis não estão sendo alargados e que os novos trens comprados da chinesa CNR possuem as mesmas dimensões dos trens em operação, com largura de 3,09 metros. E que tem o mesmo desempenho, operando com a mesma velocidade máxima (80 km/h) e taxas de aceleração e frenagem (respectivamente, de 1,2m/s2 e 1,12 m/s2).
As obras nas plataformas fazem parte dos 54 projetos desenvolvidos pelo MetrôRio para a adaptação dos sistemas de operação. Elas começaram no final de 2011.
As explicações foram dadas pela concessionária após o Sindicato dos Metroviários do Estado do Rio (Simerj) declarar que o metrô estava reduzindo a largura de plataformas em algumas estações e aparando pilastras e paredes de túneis das Linhas 1, 1A e 2, em até 20 centímetros, devido a falha na avaliação do gabarito dinâmico dos novos trens.
Testes de via
Neste final de semana, o MetrôRio inicia os testes dos novos trens chineses em horário comercial. Os trens em teste circularão pelas vias com os demais trens em operação, mas sem passageiros. Está é a etapa final dos testes e os TUEs devem entrar em operação no final de agosto.
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