O segundo “geladão” do metrô entrou em operação nesta sexta-feira. Neste domingo, outra composição fabricada na China para o sistema carioca começa a circular.
No fim de semana, o funcionamento das novas composições será normal — das 5h à meia-noite de sábado e das 7h às 23h no domingo —, mas nos dias úteis, a circulação ainda ficará restrita: será das 9h às 15h e das 21h à meia-noite.
Os dois novos geladões da Linha 2 terão horário reduzido só na fase de ajustes, que costuma durar um mês. Depois, a operação passa para horário integral, como aconteceu com a primeira composição chinesa.
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Na inauguração do trem chinês, em 24 de agosto, desnível entre o vagão e a plataforma foi a principal crítica de usuários. O MetrôRio admitiu o problema e chegou a dizer que o peso dos passageiros reduziria a diferença de nível.
A previsão é de que sejam, no total, 19 novos trens circulando até março de 2013. Destes, nove já se encontram no centro de manutenção da concessionária MetrôRio. Duas composições, que chegaram no final do mês passado, estão na fase de testes estáticos para começar a operar.
Batizado de geladão, porque a temperatura permanece em 23 graus mesmo sob o sol, o trem chinês têm capacidade para transportar 1.800 passageiros e é aparelhado com televisão e painéis de LED anunciando a estação.
Durante a operação assistida, serão realizados ajustes finais nas portas, sistemas elétricos e outros componentes. Segundo o MetrôRio, nesta etapa não haverá nenhum tipo de transtorno aos passageiros das linhas 1 e 2. Toda operação será acompanhada pelos técnicos da empresa.
Canteiros para evitar atropelamento no BRT
Após cinco mortes em menos de quatro meses no corredor expresso de ônibus BRT Transoeste, a prefeitura decidiu instalar canteiros com plantas espinhosas para evitar travessia de pedestres fora das faixas.
“Estamos instalando barreiras físicas, como canteiros com plantas, que evitam as travessias fora das faixas. Achei boa a ideia de instalar cancelas sincronizadas com os sinais nos cruzamentos”, afirmou o prefeito Eduardo Paes.
As sugestões foram levadas em relatório pelo Conselho Regional de Engenharia do Rio (Crea-RJ) a Paes. O documento sugere, entre outras medidas, cancelas nos sinais, barreiras entre as pistas e mudança das paradas de ônibus para que fiquem próximas às travessias de pedestres.
Panes na SuperVia fazem Alerj pedir redução de tempo da concessão
A Comissão de Transporte da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) solicitou ao Ministério Público o cancelamento da prorrogação da concessão da SuperVia, concedida em 2010 e que vale por 25 anos a partir de 31 de outubro de 2023.
O deputado Dionísio Lins (PP), que ocupa interinamente a presidência da comissão, cobrou a intervenção na empresa. A medida levou em conta os constantes incidentes envolvendo os trens da SuperVia. Na terça, vários passageiros se feriram após descarrilamento de composição próximo à Estação de Madureira.
“O que vem ocorrendo é absurdo. Quase toda semana temos notícias de que uma composição teve problema, gerando atraso e constrangimento aos usuários, além de vítimas. Isso precisa ter um fim”, criticou o parlamentar. O documento pede que a SuperVia envie à comissão em 15 dias detalhes de arrecadação, aplicação da receita e melhorias no serviço.
Acessos à Linha 4 na Zona Sul sem atravessar praças
Na Alemanha para receber o Tatuzão, supermáquina que será usada na escavação da Linha 4 do metrô na Zona Sul, representantes do governo estadual divulgaram a localização das estações ao longo do trajeto, que ligará a Barra da Tijuca à Ipanema.
Nas praças Antero de Quental, no Leblon, e Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, os passageiros não precisarão entrar ou cruzar a rotatória para embarcar e desembarcar.
No Jardim de Alah, as entradas para a estação ficarão nas calçadas dos cruzamentos da Av. Ataulfo de Paiva com a Borges de Medeiros e com a Av. Afrânio de Mello Franco.
Na Barra, os acessos vão ficar na Av. Armando Lombardi. Em São Conrado, haverá três entradas: pela Estrada da Gávea, na Avenida Niemeyer e na Rua Aquarela do Brasil. Já na Gávea, serão dois: um em frente à PUC-Rio e outro na Rua Vice-Governador Rubens Berardo.
RF – A Revista Ferroviária entrou em contato com a SuperVia para saber o que a empresa tem a dizer sobre a Comissão de Transporte da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) solicitar ao Ministério Público o cancelamento da prorrogação da concessão da companhia. A SuperVia não retornou.
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