Brasil pode ganhar 21 linhas de trens de passageiros

Depois de quatro décadas de abandono, os trens regionais voltaram à pauta dos governos estaduais e federal. Atualmente, está em estudo pelo poder público a construção de 21 ramais ferroviários para passageiros. Caso todos os projetos planejados no Brasil saiam do papel no prazo previsto, o País pode ganhar 3.334 km de trilhos para transporte em 14 Estados até 2020.


O número é mais que o dobro do que existe hoje em operação. Apenas duas linhas de passageiros funcionam atualmente no País: uma liga Belo Horizonte (MG) a Vitória (ES) e outra, São Luís (MA) a Carajás (PA) – ambas são operadas pela Vale. O atual cenário contrasta com o que era esse mercado há meio século: na década de 1960, cerca de 100 milhões de passageiros eram transportados em trens interurbanos anualmente. Hoje, esse número é de cerca de 1,5 milhão de pessoas por ano.


Para Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), o ressurgimento de projetos de trilhos pelo País é reflexo do recente aumento da preocupação com a mobilidade. O transporte ferroviário de passageiros é normalmente rápido, seguro, confortável e não poluente. Trens de velocidade média, entre 100 e 150 km/h, são uma alternativa para a mobilidade entre as cidades, que hoje está um desastre.


Entre os projetos mais avançados estão a ligação entre Brasília e Goiânia, passando por Anápolis, e cerca de 500 km de trilhos em Minas que fariam a conexão entre Belo Horizonte e cidades como Sete Lagoas, Ouro Preto e Brumadinho. O primeiro, orçado em R$ 800 milhões, está prometido para 2017 e deve vencer todo o trajeto em cerca de uma hora. Já o segundo está divido em três trechos e deve ser feito por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) que já tem 18 interessados em preparar estudos de viabilidade. A expectativa é de que as obras comecem em 2014.


Em São Paulo, o governo estadual realiza estudos para três ramais – ligando a capital a Jundiaí, Santos e Sorocaba. Além disso, o Trem de Alta Velocidade (TAV), previsto pelo governo federal para ficar pronto em 2020, vai cortar grandes cidades do Estado, como Campinas, São Paulo e São José dos Campos, no caminho até o Rio.


Linhas existentes:
• Belo Horizonte-Vitória – 664 km
• São Luiz-Carajás – 892 km


Linhas em desenvolvimento:
• Brasília-Goiânia – 150 km
• Belo Horizonte-Sete Lagoas-Ouro Preto- Divinópolis – 500 km
• São Paulo-Jundiaí – 47 km
• São Paulo-Santos – 72 km
• São Paulo-Sorocaba – 90 km
• TAV Campinas-São Paulo-Rio de Janeiro – 528 km


Linhas em estudo:
• São Cristóvão-Aracaju-Laranjeiras – 40 km
• Londrina-Maringá – 122 km
• Bento Gonçalves-Caxias do Sul – 65 km
• Recife-Caruaru – 139 km
• Campos-Macaé – 94 km
• Itajaí-Blumenau-Rio do Sul – 146 km
• Pelotas-Rio Grande – 52 km
• Campinas-Araraquara – 192 km
• Santa Cruz-Mangaratiba – 49 km
• Bocaiúva-Montes Claros-Janaúba – 217 km
• São Paulo-Itapetininga – 199 km
• Conceição da Feira-Salvador-Alagoinhas – 238 km
• Codó-Tersona-Altos – 205 km


Água Branca deve ser ponto de partida de trens de passageiros em SP


O ponto de partida de trens expressos de passageiros em São Paulo será a Estação Água Branca da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na zona oeste.


Ela será o terminal paulistano do trem para Jundiaí, cujos editais de licitação foram publicados no mês passado. O Estado prevê que as linhas para Sorocaba e, possivelmente, Santos também partam da estação, que será remodelada.


A aposta nos trens regionais para melhorar o transporte entre as principais cidades do Estado é um reflexo do aumento da frota de carros em São Paulo – que, em fins de semana e feriados, acaba travando as principais rodovias. O próprio secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, costuma dizer que as concessionárias de estradas pedem para que trens como o de Jundiaí saiam logo do papel.


A definição final da Estação Água Branca como hub desses trens será feita em janeiro, segundo o superintendente de planejamento da CPTM, Silvestre Eduardo Rocha Ribeiro. Sorocaba e Jundiaí está decidido. Agora, em Santos, você tem o pré-sal. Onde vai morar todo mundo que trabalhará por lá? Em Santos, não cabe. ABC? A Água Branca pode ser um hub dos trens, mas não ‘o’ hub. Posso fazer mais de uma parada.

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Fonte: Agência Estado

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