Cosan pode incluir outros sócios em oferta da ALL

A Cosan está disposta a negociar e eventualmente incluir mais acionistas da América Latina Logística (ALL) em uma nova oferta para entrar no bloco de controle da companhia. A intenção de comprar parte da concessionária de ferrovias foi anunciada há oito meses, após a Cosan negociar a aquisição de parte da participação de Wilson De Lara e do casal Ricardo e Julia Arduini. A operação, contudo, ainda não foi concluída, devido à insatisfação de outros sócios da ALL, principalmente da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), que não foram contemplados no negócio.


Segundo o Valor apurou, a companhia, que tem origem no mercado da cana-de-açúcar e vem diversificando sua atuação, está preparada para discutir uma segunda proposta que inclua mais acionistas, entre eles a Previ. Mas não aceita aumentar o valor envolvido na operação, cerca de R$ 900 milhões.


Em outras palavras, para fechar a equação, a Cosan teria que reduzir o volume de ações adquirido de De Lara e do casal Arduini e comprar ações de todos os sócios do bloco de controle, em proporções iguais, mas com os mesmos recursos. Isso é o que exige a Previ para aceitar a entrada da Cosan no bloco de controle. E o fundo de pensão tem como trunfo uma cláusula do acordo de acionistas que impede alienação de ações até fevereiro de 2014. Portanto, sem a concordância dos demais sócios, a Cosan pode comprar as ações, mas não terá qualquer poder na companhia.


De Lara e Arduini, por seu turno, não aceitam mudar o que foi negociado e comunicado ao mercado, e reduzir o que teriam a receber e a quantidade de suas ações envolvida na negociação para a entrada no negócio dos demais acionistas do bloco de controle.


A razão para esse desentendimento é fácil de entender. Está no preço pelo qual foi fechada a compra das ações. Ontem, a ação da ALL fechou o dia cotada a R$ 9,46. Mas a Cosan concordou em pagar a De Lara e aos Arduini R$ 23 por papel, pois essa fatia do capital da ALL já lhe daria assento no conselho e poder de decisão. Mas a esse preço os outros quatro acionistas do bloco de controle também querem, obviamente, vender suas ações.


Para ser efetuada uma nova oferta a Cosan depende de que os controladores cedam e cheguem a um acordo. “A Cosan não tem como se intrometer numa conversa de sócios. Então ela vai esperar, preparada para discutir”, diz a fonte ligada à Cosan.


Além da Previ, fazem parte do bloco de controle o BNDESPar, Funcef, o fundo BRZ ALL (Funcef, Petros, Postalis, Forluz e Valia) e os três acionistas que já negociaram com a Cosan. Ricardo Arduini é conselheiro da ALL. Já De Lara, que tem participação na companhia por meio da Global Markets Investments (GMI), é presidente do conselho de administração.


A Cosan, que ofereceu aos três acionistas R$ 896,5 milhões para ficar com 49% do bloco de controle da ALL, diz não estar interessada em ser, sozinha, a controladora da concessionária de ferrovias. Para os gestores da ALL, a ferrovia que a ALL “funcionará” da forma atual se contar com um investidor estratégico – no caso, a Cosan.


Na visão do mercado, a aquisição faz sentido para a Cosan por atender aos interesses da companhia no escoamento de suas commodities via ferrovia rumo ao Porto de Santos.

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