Em sua última reunião do ano, o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural aprovou hoje (29) as propostas de tombamento da Ponte Ferroviária Eurico Gaspar Dutra, em Corumbá (MS) e da Ponte Pênsil Affonso Penna, em Itumbiara (GO), e o registro do Fandango Caiçara (baile popular, especialmente rural, ao som de viola ou sanfona, com danças de roda e sapateadas, alternadas por estrofes cantadas), do litoral de São Paulo e do Paraná.
A reunião ocorreu no Palácio Gustavo Capanema, no centro do Rio de Janeiro, sob a coordenação da presidenta do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Jurema Machado.
Com dois quilômetros de extensão e 112 metros de altura em seu vão central, a Ponte Eurico Gaspar Dutra, sobre o Rio Paraguai, foi idealizada no início do século 20, como parte da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, que na época tinha seu ponto final em Porto Esperança e precisava chegar a Corumbá e de lá garantir a ligação do Brasil com a Bolívia. Marco da arquitetura moderna brasileira, a ponte levou quase dez anos para ser construída, entre 1938 e 1947.
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A Ponte Pênsil Affonso Penna, com 240 metros de extensão sobre o Rio Parnaíba, liga a cidade goiana de Itumbiara a Araporã, em Minas Gerais. Inaugurada em 1912, a estrutura de ferro recebeu tabuado de madeira e se tornou rodoferroviária, contribuindo para o incremento da economia da região.
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