A SPTrans, empresa que gerencia o transporte coletivo em São Paulo, abriu nesta terça-feira (27/11) processo para descredenciar uma das empresas responsáveis pela recarga do Bilhete Único por quebra de contrato.
De acordo com a SPTrans, a Serviços Digitais deixou de repassar os valores arrecadados com a venda dos créditos à prefeitura há cerca de 15 dias e, por isso, está impedida de realizar o serviço.
Os pontos de recarga da empresa instalados em 17 estações do metrô estão inoperantes, o que tem causado transtornos aos passageiros e provocado filas nas bilheterias.
As estações onde o passageiro não consegue fazer a recarga do Bilhete Único são: Ana Rosa, Vila Mariana, Santa Cruz, Praça da Árvore, Saúde, São Judas, Tucuruvi, Parada Inglesa, Jardim São Paulo, Santana, Armênia, Corinthians-Itaquera, Arthur Alvim, Guilhermina-Esperança, Vila Matilde, Penha e Patriarca.
Em nota, a SPTrans diz que a “medida foi para preservar o erário público e imediatamente iniciou o processo de desligamento da empresa e da recuperação do dinheiro”.
A SPTrans informou ainda que já notificou a Serviços Digitais para apresentar sua defesa e “caso o contrato não volte a ser cumprido integralmente, o processo de desligamento será efetivado”.
O metrô também instaurou processo administrativo contra a Serviços Digitais por má prestação de serviço. A companhia também pede multa de R$ 100 mil para cada um dos dez contratos firmados com a empresa.
A reportagem procurou a Serviços Digitais, mas não obteve retorno.
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