Vale amplia venda dos negócios não estratégicos

Face a uma conjuntura incerta e volátil para as commodities minerais e metálicas, a Vale ampliou seu portfólio de desinvestimento. Na última quinta-feira, durante conferência em Londres para apresentar o orçamento de 2013 para investidores, analistas e jornalistas, a companhia informou ter colocado à venda o projeto de potássio de Kronau, no Canadá, avaliado em US$ 3 bilhões, depois de uma reavaliação. A mineradora pretende também vender a participação de 22% no grupo norueguês de alumínio Norsk Hydro. “Não temos pressa, vamos fazer isto quando houver uma melhora no mercado de ações, pois elas têm um valor razoável, informou Murilo Ferreira, presidente-executivo da companhia.


Segundo acordo feito entre a mineradora e a Norsk Hydro, em 28 de fevereiro de 2011, durante a gestão de Roger Agnelli, a Vale não pode negociar estes papéis durante o período de dois anos, que termina em fevereiro de 2013.


A estratégia da empresa é vender essas ações quando elas estiverem em alta nas bolsas de Oslo e de Londres, onde são negociadas. Na época em que a Vale comprou as 447.834.465 ações ordinárias da Hydro elas valiam US$ 3,5 bilhões. Os papéis foram subscritos pela Vale como parte das negociações de transferência dos ativos de alumínio da mineradora brasileira para a multinacional norueguesa do alumínio.


Em 2012, a empresa vendeu ativos no valor de US$ 1,2 bilhão: um projeto de carvão término na Colômbia por US$ 407 milhões, ativos de caulim no Brasil por US$ 30 milhões, ativos de ferro ligas na Europa por US$ 160 milhões e navios, por US$ 600 milhões.


O presidente da mineradora informou que a busca de sócios para a VLI, empresa de alguns ativos de ferrovias para carga geral e portos, tem surpreendido com o grande número de interessados. O objetivo inicial, segundo o executivo, era atrair parceiros que ficassem com 30% da VLI. Mas, atualmente, a Vale já trabalha com a possibilidade de ficar com 50% ou até menos do negócio. O resultado dessas negociações deve ser conhecido no primeiro bimestre do ano que vem.


A empresa está avaliando ainda a possibilidade de miniparcerias na logística de Moatize, projeto de carvão da Vale em Moçambique. Ferreira informou que “a companhia poderá acomodar eventuais ‘off takers’ [parceiros] no corredor de Nacala”. O empreendimento tem 900 quilômetros de ferrovia e um terminal portuário em Nacala. A Vale detém 51% no empreendimento e o governo de Moçambique, 49%.


Ferreira clareou a posição da empresa em relação ao polêmico projeto de minério de ferro de Simandou. Ele afirmou que a Vale continua interessada no projeto da Guiné. “Continuamos muito interessados, mas temos que remover incertezas ligadas a este projeto”, disse. Apesar de Simandou não constar do orçamento de 2013, Ferreira frisou que não há conflito entre a Vale e o governo da Guiné. “Temos certeza de que eles estão fazendo os estudos necessários. A questão está nas mãos do governo da Guiné, que é quem estabelece as regras. Tenho trabalhado com a premissa de que o projeto vai acontecer normalmente.”


A Vale quer que o governo esclareça questões relacionadas à logística do projeto (ferrovia e porto) e ao marco regulatório de mineração do país africano, ainda em discussão.


A frota de navios Valemax, de 400 mil toneladas, poderá aportar em portos chineses no fim de 2013, disse José Carlos Martins, diretor-executivo de ferrosos e estratégia. Martins adiantou que a mineradora poderá ter no ano que vem um centro de distribuição de minério na China, seu maior cliente.

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