A ferrovia na Serra do Mar em que duas locomotivas e 18 vagões descarrilaram foi liberada na tarde desta terça-feira (8). O acidente aconteceu na madrugada desta segunda-feira (7), na altura de São Vicente, no litoral de São Paulo.
Os estragos ficaram espalhados por cerca de 70 metros de ferrovia. Dos 16 vagões descarrilados, 11 tombaram e 7 ficaram totalmente destruídos. Cada vagão transportava aproximadamente 90 toneladas de carga que ficou espalhada pela Serra do Mar.
A Companhia Ambiental do estado de São Paulo (Cetesb) passou a madrugada desta terça-feira (8) removendo os produtos derramados. Segundo o órgão, em uma primeira avaliação, estima-se que aproximadamente 500 litros de óleo diesel, que estavam contidos no tanque de uma das locomotivas, e 100 litros de óleo lubrificante usado, vazaram e atingiram um córrego.
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Além da remoção do produto vazado, estão sendo feitas nesta terça-feira (8) ações para contenção do açúcar e milho caídos próximos ao Rio Branco, que podem escorrer para o córrego e causar dano ambiental.
A concessionária América Latina Logística (ALL) instalou barreiras de contenção ao longo do córrego por recomendação da Cetesb. Segundo a empresa, funcionários viraram a noite ensacando toda a carga que caiu na Serra do Mar. Engenheiros e técnicos trabalham na reconstrução de uma das linhas para que o tráfego entre São Paulo e o Porto de Santos seja retomado o mais rápido possível.
Com a liberação dos trilhos vai ser possível retirar a carga que caiu no local. A Cetesb informou que a retirada deve durar dez dias e há risco de que esses produtos possam ir para um córrego que passa por ali e provocar dano ambiental. O órgão está monitorando as barreiras feitas para evitar que o produto contamine o meio ambiente.
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