A Estrada de Ferro Paraná Oeste – Ferroeste, depois de muito tempo, voltou a transportar óleo vegetal em seus trens. A operação, ainda em caráter experimental, contou com a parceria da Coopavel, cooperativa instalada no município de Cascavel, Oeste do Estado.
O contrato, fechado neste mês de fevereiro, segundo o presidente da companhia, João Vicente Bresolin, demonstra que a empresa pode retomar esse tipo de operação. Os volumes envolvidos, cerca de mil toneladas, serviram para testar a os procedimentos ferroviários específicos para esse tipo de movimentação, já que há cinco anos a Ferroeste não fazia transporte de óleo vegetal.
“A ferrovia se portou bem, o terminal de Cascavel atendeu às expectativas”, disse Bresolin Araújo. “Foi uma experiência válida e o cliente ficou satisfeito”. Tanto é assim que já manifestou interesse em contratar mais volumes, ressaltou.
POD NOS TRILHOS
- Investimentos, projetos e desafios da CCR na mobilidade urbana
- O projeto de renovação de 560 km de vias da MRS
- Da expansão da Malha Norte às obras na Malha Paulista: os projetos da Rumo no setor ferroviário
- TIC Trens: o sonho começa a virar realidade
- SP nos Trilhos: os projetos ferroviários na carteira do estado
Segundo o dirigente, existe demanda para esse tipo de carga e, além da Coopavel, clientes em potencial como a Copacol e a cooperativa Lar. O destino desse tipo de movimentação é o Porto de Paranaguá, onde existe um terminal especializado da Catalina.
Para atender os clientes interessados, a Ferroeste espera buscar uma parceria com a ALL, empresa ferroviária que faz o trecho Guarapuava-Paranaguá, para maior disponibilização de vagões-tanque, estabelecendo um novo fluxo de cargas na região Oeste.
Seja o primeiro a comentar