A Cosan, grupo com negócios nas áreas de energia, alimentos, logística, infraestrutura e gestão de propriedades agrícolas, criou empresa para disputar concessões de portos e ferrovias.
A nova empresa, batizada de Cosan Infraestrutura, tem pela frente dois novos negócios no setor ferroviário: formar uma Operadora Independente para entrar nas licitações do Programa de Investimento em Infraestrutura — PIL — do governo federal; e concluir as negociações para adquirir as participações no grupo de controle de Riccardo Arduini, de sua esposa Julia Dora e do fundo GMI, que representa do presidente do conselho, Wilson De Lara. Até há pouco os demais membros do grupo de controle, os fundos estatais Previ, Funcef e o BNDESPAR, se opunham à negociação e exigiam condições iguais às oferecidas aos Arduini e ao GMI para autorizar o negócio. Agora no entanto o BNDESPAR, que tem a maior participação, mudou de posição e dediciu aceitar a proposta da Cosan, o que deve levar à conclusão do negócio em muito pouco tempo.
Em comunicado, o presidente do grupo Cosan, Marcos Lutz, anunciou a criação do novo braço logístico:
“Comunico mais um passo importante na evolução dos nossos negócios: a criação do braço de infraestrutura da Cosan, a qual a Rumo ficará subordinada. Julio Fontana estará à frente dos negócios de infraestrutura e Daniel Rockenbach assumirá a posição de diretor presidente da Rumo.
Pedro Palma, recém-chegado na companhia, assumirá a diretoria de Operações e Comercial da Rumo. O novo executivo é Engenheiro Elétrico com especialização em Administração de Empresas e MBA em Administração. Nos últimos anos atuou na Votorantim Cimentos.
José Di Bella, diretor de Relações Institucionais da Rumo, passará a exercer sua função de forma mais ampla, agora em infraestrutura, mantendo report direto ao Julio.
Essas movimentações reafirmam os objetivos da Cosan de investir fortemente em infraestrutura, um setor absolutamente estratégico para o país e onde vemos grandes oportunidades”.
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