Incentivo perverso

Entre 2008 e o ano passado, por conta da redução no IPI concedida e muitas vezes renovada pelo governo federal, a produção de veículos no Brasil mais do que dobrou, passando de 1 milhão 430 mil unidades em 2008 para 3 milhões 387 mil em 2012, segundo dados da Anfavea. Isto bem reflete a opção populista dos governos do PT,  na mesma linha da Bolsa Família, das desonerações fiscais pontuais,  da redução de tarifa de energia elétrica e, mais recentemente, do represamento dos aumento dos ônibus. O que importa, para o governo,  é dar acesso aos bens de consumo, agradar ao povo e “ficar bem na fita”.


Apenas no caso da redução do IPI sobre os automóveis, a renúncia fiscal somou R$ 30 bilhões, segundo cálculo de Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infra-estrutura. Não daria para construir um TAV inteiro, como chegou a ser noticiado, mas seria dinheiro muito bem vindo para melhorar a qualidade do transporte urbano, afinal a principal reivindicação das multidões que hoje enchem as ruas de norte a sul do País. Em outras palavras, comprar um carro não bastou para distrair as pessoas das condições do tráfego nas cidades grandes, médias e pequenas, todas democraticamente engarrafadas, e todas com custos operacionais altos, pressionando as tarifas de ônibus. Quem sabe agora que se fala de um Plano Nacional de Mobilidade Urbana seja hora de rever isso, dando prioridade ao coletivo.


Gerson Toller
diretor da Revista Ferroviária

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