As autoridades mexicanas revelaram nesta terça-feira que encontraram os corpos de outros dois migrantes falecidos no acidente ferroviário do domingo passado no sudeste do país, o que eleva para oito o número de vítimas fatais, seis delas hondurenhas.
A Secretaria de Comunicações e Transportes (SCT) informou em comunicado que os corpos foram achados durante as manobras para a recuperação do material ferroso que os vagões tombados do trem transportavam.
Detalhou que a direção da empresa Ferrovia do Istmo de Tehuantepec (FIT), encarregada dos trabalhos de remoção, ‘não descarta a possibilidade de encontrar mais cadáveres’, e, por isso, ‘suspendeu qualquer operação ferroviária’ até que se remova a totalidade das ferragens.
POD NOS TRILHOS
- Investimentos, projetos e desafios da CCR na mobilidade urbana
- O projeto de renovação de 560 km de vias da MRS
- Da expansão da Malha Norte às obras na Malha Paulista: os projetos da Rumo no setor ferroviário
- TIC Trens: o sonho começa a virar realidade
- SP nos Trilhos: os projetos ferroviários na carteira do estado
O descarrilamento aconteceu na madrugada do domingo no município de Huimanguillo.
‘A besta’ é o nome que os imigrantes deram a esse trem que percorre o país do sul ao norte em função dos perigos que encontram para subir a bordo e para permanecer nele.
Os imigrantes ilegais pulam no trem em movimento e fazem todo o percurso no teto dos vagões. Além disso, muitas vezes são vítimas da extorsão de grupos criminosos e até de autoridades.
Fonte: Agencia EFE
Seja o primeiro a comentar