A LLX informou ontem que foram cumpridas as condições precedentes a entrada do grupo americano EIG no capital da companhia. Com isso, o conselho de administração aprovou ontem o aumento de capital de R$ 1,3 bilhão, com a emissão de novas ações, por R$ 1,20 cada, conforme anunciado em agosto.
Segundo a companhia, no contexto da operação, os bancos Santander e Bradesco aprovaram um compromisso de financiamento de R$ 900 milhões, com prazo de 18 meses. Além disso, o Bradesco concordou em alongar o vencimento de linhas de empréstimos de somavam R$ 813 milhões por três anos.
Os atuais acionistas terão direito de preferência no aumento de capital. O atual controlador, Eike Batista, cederá seus direitos de subscrição ao EIG, que se comprometeu a garantir o valor total da capitalização.
No comunicado divulgado após o fechamento do mercado, a LLX informa que Eike cederá gratuitamente os direitos de voto de suas ações para o EIG, o que garantirá ao novo acionista a condição de controlador, mesmo antes da conclusão da capitalização e “independentemente do percentual final atingido pelo EIG no capital da companhia”.
Além disso, Eike abrirá mão de suas participações indiretas de 30% na subsidiária LLX Açu Operações Portuárias e de 50% na NFX Combustíveis Marítimos, que passarão para a LLX.
Ainda na reunião de ontem, a LLX também elegeu três conselheiros indicados pela companhia americana: Luiz Fontoura Filho, Kevin Lee Lowder e Robert Blair Thomas. Com a conclusão da capitalização, o órgão será formado por cinco assentos, incluindo o presidente Roberto Senna e Luiz França Pereira.
Flavio Godinho, Carlos de Paiva Nascimento, Samir Zraick, e o pai de Eike, Eliezer Batista, que integravam o conselho, entregaram ontem suas cartas de renúncia, que estão condicionadas à conclusão do aumento de capital na companhia.
O grupo EIG tinha US$ 12,8 bilhões sob sua gestão em 30 de Junho deste ano.
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