Mineração e preços puxam ganhos da CSN

Diante do maior volume vendido de minério de ferro, do preço mais alto nos negócios de mineração e siderurgia e do câmbio favorável às exportações, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) registrou receita líquida recorde no terceiro trimestre, de R$ 4,7 bilhões.


Apesar da melhora nos preços do aço, que subiram em média 12,5% em um ano, a grande contribuição para o resultado da siderúrgica entre julho e setembro veio da mineração de ferro. Esses fatores também impulsionaram o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado trimestral, que cresceu 54% na comparação anual, para R$ 1,65 bilhão.


A Namisa também deu contribuição relevante para alta do lucro líquido da CSN, de R$ 502,9 milhões no trimestre. O efeito da equivalência patrimonial no resultado consolidado, basicamente devido à controlada, foi de R$ 208,5 milhões, ante R$ 135,7 milhões no mesmo período de 2012.


Conforme a CSN, o volume de vendas de aço alcançou 1,53 milhão de toneladas no período, com queda de 4% frente ao registrado no segundo trimestre e também de 4% na comparação anual. Já o volume vendido de minério foi de 7,7 milhões de toneladas, com alta de 27% na comparação com o segundo trimestre e de 17% frente ao terceiro trimestre do ano passado.


Junto com a divulgação das demonstrações financeiras, a companhia indicou que crê em um desfecho para as negociações com seus sócios na Namisa nos próximos meses e ressaltou que as mudanças relativas à Transnordestina terão impacto significativo em seu balanço. Em relação à Namisa, da qual é dona de 60%, a siderúrgica acredita que um acordo pode ser alcançado até o começo de 2014. “O que a CSN busca é a convergência de propostas. O nosso sentimento é positivo, temos enxergado boa vontade entre as partes”, disse o diretor de relações com investidores, David Salama.


A CSN busca um novo modelo para o negócio, no qual tradings e siderúrgicas do Japão, Coreia do Sul e Taiwan têm fatia de 40%. As negociações entre as sócias foram evidenciadas depois que os asiáticos ameaçaram exercer cláusula de saída do capital da Namisa, na qual aportaram US$ 3,1 bilhões em 2009. A CSN não teria cumprido compromissos de investimento e a saída levaria ao pagamento de uma multa bilionária.


Salama afirmou ainda que a CSN deixará de ter o controle na malha nova da ferrovia Transnordestina, resultante da cisão dos ativos da malha velha, da conversão obrigatória de debêntures do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) e de uma “diluição natural pela evolução física da obra”. Na malha velha, segundo ele, a participação da CSN continuará “basicamente a mesma”. Essa mudança na malha nova terá impacto significativo no balanço da CSN com a cisão, prevista para o último trimestre. “Haverá um impacto importante na alavancagem consolidada da empresa”, frisou.


Salama lembrou que o investimento total previsto ao término do projeto passou de R$ 5,4 bilhões para R$ 7,5 bilhões, conforme termo aditivo ao contrato de concessão ferroviária da Malha Nordeste. “Em valores atualizados, esse valor chega a R$ 8 bilhões”, comentou o executivo. Segundo ele, o prazo de concessão da malha nova foi prorrogado para 2057.

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