Os acionistas da Transnordestina Logística aprovaram hoje a cisão parcial da companhia e a incorporação da parcela cindida pela Ferrovia Transnordestina Logística (FTL).
A operação faz parte de uma proposta de reorganização de negócios, no âmbito do acordo de investimentos celebrado pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a Valec e o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE).
O objetivo é a separação dos ativos ligados à Malha I e a incorporação de tal parcela cindida pela FTL, viabilizando a criação de “adequada estrutura de acompanhamento e fiscalização dos órgãos públicos” em relação aos ativos e passivos ligados à Malha II. A Malha I compreende os trechos de São Luís a Mucuripe, Arrojado a Recife, Itabaiana a Cabedelo e Paula Cavalcante a Macau. A Malha II corresponde às seguintes ligações: Missão Velha a Salgueiro, Salgueiro a Trindade, Trindade a Eliseu Martins, Salgueiro ao Porto de Suape e Missão Velha ao Porto de Pecém.
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Um protocolo foi firmado no dia 5 de dezembro entre os administradores da FTL e da companhia. A separação será feita de tal forma que a FTL receberá, pelo seu valor contábil, a totalidade dos bens, direitos e obrigações constantes da parcela cindida.
Na incorporação, a CSN e a Taquari Participações, atuais acionistas, receberão 193,449 milhões de ações ordinárias, em substituição à redução de seu investimento na companhia e com base na relação de substituição de 0,01816 ações de emissão da parte cindida por 1 ação de emissão da FTL, cabendo à CSN 153,3 milhões de ações ordinárias de emissão da incorporadora e à Taquari, 40,145 milhões de papéis.
Em setembro, CSN, Valec, FDNE e BNDESPar assinaram novo acordo de acionistas. O objetivo, na época, era tratar dos recursos que precisariam ser aportados na Transnordestina para a implementação da Malha II. O trecho teve seus prazos de conclusão ajustados e prevê o financiamento e aportes de aproximadamente R$ 7,5 bilhões para a construção de 1,7 mil quilômetros de linhas. Até junho, R$ 4,1 bilhões tinham sido investidos.
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