Uma equipe de investigadores da Agência Nacional de Segurança em Transportes (NTSB, na sigla em inglês), que investiga acidentes nos EUA, disse ontem que o trem que descarrilou em Nova York no domingo, matando 4 pessoas e deixando 67 feridos, viajava a 132 km/h – a velocidade máxima na curva do acidente é de 48 km/h. Cerca de 150 pessoas estavam a bordo dos sete vagões.
Os investigadores recuperaram as duas caixas-pretas do trem. A primeira foi localizada na locomotiva traseira no mesmo dia do acidente. Ontem, eles acharam a segunda, que estava na locomotiva principal. Segundo Earl Weener, funcionário da agência, os equipamentos de registro de dados foram enviados para análise.
As quatro equipes de investigadores analisarão detalhes técnicos, como o estado de barras de metal e o sistema de freios. A investigação deve durar de sete a dez dias. Weener afirmou que a investigação pretende colher o depoimento de um engenheiro e do condutor do trem para esclarecer as circunstâncias do acidente.
POD NOS TRILHOS
- Investimentos, projetos e desafios da CCR na mobilidade urbana
- O projeto de renovação de 560 km de vias da MRS
- Da expansão da Malha Norte às obras na Malha Paulista: os projetos da Rumo no setor ferroviário
- TIC Trens: o sonho começa a virar realidade
- SP nos Trilhos: os projetos ferroviários na carteira do estado
Imagens. O descarrilamento ocorreu às 7h22, em uma curva fechada na região do Bronx, perto dos rios Hudson e Harlem, cerca de 16 quilômetros ao norte da Grand Central Station. Segundo a imprensa local, o maquinista informou ao serviço de resgate que acionou os freios para reduzir a velocidade, mas eles não funcionaram.
Ontem, operários começaram a recolocar os sete vagões de passageiros de volta nos trilhos e cães farejadores fizeram uma última varredura do local. De acordo com Keith Holloway, porta-voz da agência, os especialistas procuram imagens de vídeo do descarrilamento que possam explicar o que ocorreu no momento do acidente. Funcionários da Metro-North, empresa que opera a linha, disseram que não havia câmera a bordo do trem, mas é possível que haja câmeras de segurança na região do acidente, segundo Holloway.
Seja o primeiro a comentar