A Vale anunciou em dezembro que fez um acordo com o fundo gerido pela Brookfield Asset Management para a venda de 26,5% de sua participação no capital da VLI, empresa de logística integrada de carga geral controlada pela Vale. O acordo é de R$ 2 bilhões.
Após a conclusão dessa transação, a Vale terá participação de 37,6% na VLI. Em setembro, a empresa anunciou os acordos de transferência de capital de 20% para Mitsui & Co. e de 15,9% para o Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS (FI-FGTS), que é administrado pela Caixa Econômica Federal.
As vendas das ações da VLI ainda estão sujeitas a aprovação dos órgãos governamentais, como o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Segundo o comunicado da Vale sobre a negociação com a Brookfield, “a venda de participações no capital da VLI é consistente com a estratégia da Vale de reduzir sua exposição a ativos considerados non-core e diminuir significativamente dispêndios futuros de capital em investimentos nesses ativos”.
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Vagões Norte-Sul
No final de dezembro, a VLI anunciou que aumentou em 2013 a frota de vagões da Ferrovia Norte Sul (FNS) em 306 unidades, sendo 208 vagões do tipo hopper para o transporte de grãos e 98 vagões tanques para combustíveis. Segundo o gerente da FNS, Leonardo Paiva, com o aumento da frota, a empresa garante atendimento logístico de uma região que está crescendo significativamente no agronegócio brasileiro e também abrindo fronteiras no segmento de combustíveis.
Segundo a empresa, os vagões que estão sendo adquiridos também são mais modernos e com mais capacidade de transporte, garantindo maior produtividade para a ferrovia. Os vagões para grãos podem atingir até 98 toneladas de capacidade cada um. Alguns vagões já estão operando e outros ainda em fase de testes.
Os vagões tanque são utilizados no transporte de combustíveis. Eles podem carregar 116 mil litros, um acréscimo de quase 30% em relação à capacidade volumétrica dos antigos (90 mil litros).
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