Alckmin fala em sabotagem no Metrô SP

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou nesta quarta-feira, 5, que o tumulto e  a paralisação da Linha 3-Vermelha do Metrô de São Paulo na noite de terça-feira, 4, foi resultado da ação de um grupo de “vândalos” e não descartou a possibilidade de “sabotagem”. “O problema poderia ter sido resolvido em dez minutos, mas em seguida quase 10 botões de emergência foram acionados quase que simultaneamente”, disse.


O tucano ainda declarou que não crê em “geração espontânea” ao citar o acionamento de sete botões de emergência em diferentes trens do ramal.


“E aí, depredação. Eu não acredito que essas coisas sejam geração espontânea, acho que precisa ser investigado com seriedade, verificar com câmeras de vídeo qual a origem disso. O fato é que houve problema numa porta, resolvido em menos de dez minutos e que acabou causando esse grande transtorno para a população, em razão da ação inicial de um grupo de pessoas e depois de vândalos, que acabaram atacando estação, trem e destruindo patrimônio”, afirmou durante evento no Instituto do Câncer, na zona oeste da capital paulista.


Porém, segundo o relato de muitos passageiros, houve espera de vários minutos — até meia hora — de trens parados nos túneis, sem nenhum tipo de informação por parte do sistema sonoro. Questionado sobre isso, Alckmin tergiversou. “É que isso estaria resolvido em sete minutos. Nós vamos verificar todos os procedimentos, mas inicialmente o que se observa é que houve o problema numa porta e aí uma sequência de outros problemas, inclusive com grupos invadindo as estações.”


Alckmin também respondeu sobre a falta do acionamento do Paese (Plano de Atendimento entre Empresas em Situação de Emergênci) pela Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos. Trata-se de um plano de contingência que prevê a colocação de ônibus da São Paulo Transporte (SPTrans) para realizar o mesmo trajeto do trecho afetado da linha de metrô.


“Eu questionei isso, porque o Paese não foi acionado. Porque, na realidade, tinham as estações de trem funcionando, da CPTM, disponibilizadas. E também foi um trecho só da Linha 3 que foi interrompido. Mas nós vamos verificar também essa questão do Paese.”


O governador afirmou que haverá investigação da ocorrência. “Solicitei ao secretário (Jurandir Fernandes, dos Transportes Metropolitanos) quais medidas que podemos tomar para evitar ações desse tipo, como aumentar o policiamento, câmeras de vídeo e mais tecnologia”, afirmou.


Segundo Alckmin, é preciso encontrar formas de “evitar que o sistema de segurança possa ser utilizado por pessoas para fazer sabotagem ou para causar prejuízos”.


Secretários devem definir ação conjunta de agentes e polícia


Investigação de tumulto de anteontem já foi iniciada e as imagens das câmeras de segurança serão utilizadas


O secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse ontem que deve se reunir no começo da semana que vem com seu colega da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, para discutir uma forma de atuação conjunta entre agentes do Metrô e da polícia para incidentes em que um grande número de pessoas esteja provocando tumultos nas estações.


A confusão de anteontem já se transformou em investigação na Polícia Civil. “Estamos repassando as imagens de nossa câmara de segurança para a secretaria (da Segurança)”, disse Fernandes. “Não vai haver vandalismo no Metrô. Isso, não permitiremos”, completou.


Fernandes, que causou polêmica nas redes sociais ontem ao atribuir a confusão ao comportamento de alguns passageiros – chegou a falar em “ação orquestrada” -, foi mais comedido à tarde, afirmando que se referia apenas ao comportamento de alguns passageiros que estavam na Estação Sé, que danificaram parte do mobiliário da parada. Mas confirmou que a confusão só aconteceu após o problema na porta de um dos trens, que paralisou a circulação das composições e criou um “efeito cascata”.


“Não dá para coibir a entrada de pessoas. Olhar para a cara de alguém e falar ‘esse aqui é baderneiro, esse não é’. Por isso, precisamos encontrar alguma solução em parceria com a polícia”, afirmou. “Já existe uma comissão de segurança, em contato com organismos internacionais, para achar soluções para essa situação”, disse.


Frota K. Fernandes também defendeu os trens da chamada frota K – as composições que foram reformadas no ano passado e que são criticadas pelo sindicato dos Metroviários. “O sindicato tem uma fobia patológica dessa frota”, disse.


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