Vale planeja vender mais ativos em 2014

Mesmo depois de embolsar mais de US$ 6 bilhões com a venda de ativos no ano passado, a Vale não engavetou seu programa de desinvestimentos. Ontem, em teleconferências com analistas, o presidente da Vale, Murilo Ferreira, garantiu que o ritmo “continuará forte” e que o time responsável pela área “não vai tirar férias” em 2014.


Mesmo amargando um prejuízo de R$ 14,8 bilhões no último trimestre do ano passado, analistas gostaram do resultado da companhia, que trouxe um desempenho operacional forte – tanto que as ações ordinárias da mineradora fecharam com ganho de 1,5% no pregão de ontem.


“A Vale reportou mais um trimestre de resultados sólidos, com Ebitda ajustado alcançando US$ 6,6 bilhões, 16% acima das nossas projeções”, destacaram Rodolfo Angele, Mandeep Singh Manihani e Lucas Ferreira, do JPMorgan. O Ebtida é o lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização.


Em teleconferência, Ferreira revelou que a companhia deve anunciar ainda no primeiro semestre parcerias no segmento de carvão para Nacala, infraestrutura logística da operação moçambicana de carvão da Vale que engloba um corredor ferroviário de 912 quilômetros e porto para escoar a produção da mina de Moatize. A intenção é também divulgar até o fim do ano uma parceria para a área de fertilizantes.


“Neste ano de 2014 nosso time não ficará de férias. Estamos discutindo parceria no corredor Nacala, que vai criar valor e diminuir a demanda de capital”, disse o presidente.


Alguns desinvestimentos realizados em 2013 ainda terão repercussão no caixa da companhia este ano. É o caso da venda da fatia da empresa na Valor da Logística Integrada (VLI), que aguarda o sinal verde do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Apesar disso, o volume levantado com novos desinvestimentos provavelmente não será comparável ao do ano passado.


O executivo fez questão de destacar que a companhia continuará perseguindo a redução de custos e a disciplina de alocação de capital.


Além disso, concentrará esforços em finalizar projetos em andamento e elevar os volumes de produção. Para 2014, a mineradora havia anunciado uma meta de 312 milhões de toneladas de minério de ferro, considerando sua produção própria. Para 2015, a estimativa é de 348 milhões de toneladas.


Com as atuais licenças, a mineradora está apta a operar Carajás e o projeto Adicional 40 – mais 40 milhões de toneladas/ano – em sua capacidade plena de produção. “Isso deverá começar a ocorrer no fim do ano e em 2015 chegamos lá”, disse o diretor executivo de Ferrosos e de Estratégia, José Carlos Martins.


Carnalita. Indagado sobre o destino do projeto de fertilizantes Carnalita, em Sergipe, o presidente da Vale foi taxativo: a Vale poderá vender a totalidade do projeto a outro interessado.


Orçado em US$ 1,8 bilhão, o investimento está ameaçado por uma briga política entre os municípios sergipanos de Capela e Japarutaba.


Eles disputam a arrecadação de ICMS da usina de beneficiamento da carnalita, uma rocha usada na fabricação do potássio usado em fertilizantes.


A Vale se nega a submeter o projeto a seu conselho de administração enquanto não houver uma mudança no quadro. “Não faz sentido levarmos a conselho uma situação política do Estado de Sergipe. A Vale só irá para um Estado em que for bem-vinda”, disse Ferreira.


Recentemente o executivo teve uma reunião com os prefeitos das cidades e o governador de Sergipe Jackson Barreto (PMDB), mas desde então não houve avanços sobre o caso.

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