Congresso terá CPI do Metrô e da Petrobrás

Sob orientação do Planalto, a base aliada conseguiu ontem criar outra CPI mista no Congresso, desta vez para investigar irregularidades em contratos do Metrô de São Paulo e do Distrito Federal. Em paralelo, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), cedeu à oposição e pediu aos líderes indicações dos nomes da CPI mista da Petrobrás.


Liderados pelo PT, os governistas conseguiram apoio de 191 deputados e 32 senadores para a CPI mista do Metrô – eram necessárias, respectivamente, 171 e 27 assinaturas. O objetivo é desgastar o PSDB, que governa o Estado de São Paulo desde 1995, e o DEM, que governou o Distrito Federal entre 2007 e 2010. Investigações apuram crimes como formação de cartel e fraude a licitações no setor metroferroviário paulista entre 1998 e 2008.


O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), disse que o governo resistiu à esta CPI mista do Metrô, mas foi obrigado a dar uma resposta à oposição. “Já que a oposição quer fazer palanque político para discutir possíveis desvios de recursos públicos, porque não discutir os desvios que aconteceram ou possivelmente tenham acontecido no Metrô de São Paulo?”, indagou.


Embora afirme a necessidade de investigar “todos os ilícitos”, a ex-ministra da Casa Civil do governo Dilma e senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) admite que qualquer CPI em andamento no Congresso esse ano será, necessariamente, contaminada com interesses eleitorais.


O único tucano a apoiar a CPI do Metrô foi justamente o senador Aécio Neves (MG), pré-candidato à Presidência. Para ele, a iniciativa da base ocorre tardiamente. “A base aliada tem toda legitimidade para fazê-lo. Lamento até que venha com enorme atraso. Se essas denúncias que estão aí há anos circulando incomodassem realmente o PT, já poderia ter feito isso”, comentou. Ao contrário de Aécio, o líder tucano no Senado, Aloysio Nunes (SP), chegou a aderir à investigação, mas recuou. Ele disse ter assinado o documento por engano, já que discorda da amplitude do objeto proposto.


O pedido de investigação defendido pelo governo foi lido na sessão do Congresso. O próximo passo é a indicação dos membros para a instalação da comissão parlamentar.


Petrobrás. Nesta mesma sessão do Congresso, o presidente do Senado pediu aos líderes as indicações para a comissão que vai investigar a Petrobrás. Repetiu a defesa de que o ideal era a CPI ampliada proposta pelo governo, mas disse que acatava a liminar da ministra do Supremo Tribunal Federal Rosa Weber e instalaria a investigação com foco exclusivo na Petrobrás.


Os líderes terão cinco sessões ordinárias para fazer as escolhas dos membros. Caso isso não ocorra, Renan terá de fazer as indicações em um prazo de mais três sessões.


Durante a sessão de ontem, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), leu a questão de ordem preparada por Gleisi Hoffmann que cobrava uma CPI exclusiva no Senado apelando até ao Código de Processo Penal. Os petistas argumentam que, como a investigação restrita aos senadores foi pedida antes, teria precedente sobre a que inclui também os deputados. Renan não respondeu ao argumento.


Independência. Numa demonstração de como o governo terá mais dificuldades na CPI mista, o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), desafeto de Dilma, confirmou que participará da investigação como titular e anunciou que os deputados peemedebistas Lúcio Vieira Lima (BA) e Sandro Mabel (GO), críticos do governo, seriam escalados. João Magalhães (PMDB-MG) também participará.


Cunha afirmou ainda que a bancada de seu partido atuará com independência. “Nosso discurso não será nem de explodir nem defender o governo, mas de investigar”, disse.

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