Governador do Ceará culpa empresas por atrasos no VLT

Depois de admitir que o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) Parangaba-Mucuripe não ficará pronto a tempo da Copa do Mundo, o governador Cid Gomes (Pros) anunciou ontem, em entrevista ao O POVO, que está rompendo o contrato de R$ 194 milhões com as empresas responsáveis pela obra. A informação surgiu após Cid ter sido perguntado sobre a culpa pelo expressivo atraso do VLT, que já deveria estar servindo à população desde agosto de 2013, mas que, até agora, só teve cerca de 50% das etapas concluídas.


Cid foi duro ao dizer que suposto “despreparo” do consórcio formado pelas construtoras Consbem (líder), Passareli e Engexata teria sido o principal motivo da demora. “O que é que você pode fazer se a construtora não dá o ritmo (da obra)? Eu fiz pessoalmente aqui 20, 30 reuniões com o consórcio, com equipes de avaliação de imóveis, com o Ministério Público, com engenheiros. Cumpri meu papel. Mas, infelizmente, o consórcio não colocou os recursos necessários”, acusou o governador.


A rescisão do contrato já foi publicada em diário oficial. Formalmente, o Estado alegou que, mesmo após vários ajustes e notificações, o consórcio “não tem demonstrado interesse em concluir a obra”.


Questionado se as acusações podem acarretar em alguma consequência para as construtoras responsáveis, Cid afirmou: “Vai ser punido. Vai ser notificado por descumprimento de um contrato”. Em nota, a Secretaria da Infraestrutura (Seinfra) informou que uma multa será aplicada, mas o valor não foi especificado.


A decisão pelo fim das relações chega após dois anos e três meses da assinatura da ordem de serviço, em fevereiro de 2012.


Polêmica antiga


O VLT é um dos mais importantes e polêmicos projetos do governo Cid, que teve como ponto nevrálgico as desapropriações residenciais e remoções de famílias afetadas pela obra. Mais de duas mil transferências seriam necessárias para viabilizar o projeto, mas várias comunidades resistem à mudança e a forma como as negociações estariam sendo feitas.
 
A Seinfra afirma que “de maneira emergencial, assumirá a obra para preservar o que já foi realizado”, e que adotará o Regime Diferenciado de Concorrência, uma modalidade licitatória mais rápida, para contratar novas construtoras.


O POVO conseguiu contato, no fim da tarde de ontem, com duas das três empresas do consórcio do VLT. Um assessor da diretoria da Consbem, com sede em São Paulo, disse que apenas hoje a empresa pode se manifestar. O POVO falou com um diretor da Engexata, sediada em Fortaleza, que disse que o assunto seria da alçada de outro gerente. Até o fechamento desta edição, não houve retorno.


NÚMEROS


273,9 mi de reais: valor do investimento no VLT, incluindo as desapropriações

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Fonte: O Povo (CE)

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